Antifúngicos azólicos: utilidade clínica e interações medicamentosas: Azole antifungals: clinical utility and drug interactions

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes, Sabrina Santarém de
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Felix, Luana Sousa, Badin, Rebeka Caribé
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
DOI: 10.34117/bjdv8n10-089
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/52851
Resumo: No ambiente hospitalar, principalmente em unidades de terapia intensiva, as infecções fúngicas oportunistas representam um grande desafio a comunidade médica e científica, pois pacientes que possuem doenças de base que afetam o sistema imunológico e são submetidos a inúmeros procedimentos invasivos tem de 5 a 10 vezes maiores chances de adquirir infecções fúngicas nosocomiais. Essa problemática adquiriu características ainda mais complexas com a pandemia da COVID-19 principalmente devido ao aumento na utilização de antimicrobianos, corticosteroides e procedimentos invasivos, amplificando o risco das infecções causadas por fungos e outros patógenos. Desse modo, esta revisão narrativa tem o objetivo descrever os aspectos farmacocinéticos, farmacodinâmicos, uso clínico e interações medicamentosas dos principais agentes de uso sistêmico pertencentes a segunda geração da classe dos Azóis: fluconazol, itraconazol, posaconazol e voriconazol. O mecanismo de ação desses agentes deve-se a inibição da desmetilação da 14α-lanosterol, essencial para biossíntese de ergosterol. Diferentemente dos imidazólicos, os triazóis possuem em sua estrutura molecular dois átomos de carbono e três de nitrogênio que confere a este grupo menor toxicidade as células humanas e maior espectro de ação, tornando-os mais eficientes e seguros para uso clínico. Por fim, com o aumento da incidência de infecções fúngicas durante a Pandemia da COVID-19, os antifúngicos se tornaram alvos de atenção e preocupação devido ao número limitado de agentes que compõem esta classe. Desse modo, é imprescindível o uso seguro e racional dessa classe, bem como a ampliação nos esforços da comunidade científica na descoberta de novos agentes no intuito de combater doenças ocasionadas por microorganismos resistentes aos tratamentos tradicionais.
id VERACRUZ-0_b13053099352e67867044ded7308cd44
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/52851
network_acronym_str VERACRUZ-0
network_name_str Revista Veras
spelling Antifúngicos azólicos: utilidade clínica e interações medicamentosas: Azole antifungals: clinical utility and drug interactionsinfecções fúngicasazóisinterações medicamentosasNo ambiente hospitalar, principalmente em unidades de terapia intensiva, as infecções fúngicas oportunistas representam um grande desafio a comunidade médica e científica, pois pacientes que possuem doenças de base que afetam o sistema imunológico e são submetidos a inúmeros procedimentos invasivos tem de 5 a 10 vezes maiores chances de adquirir infecções fúngicas nosocomiais. Essa problemática adquiriu características ainda mais complexas com a pandemia da COVID-19 principalmente devido ao aumento na utilização de antimicrobianos, corticosteroides e procedimentos invasivos, amplificando o risco das infecções causadas por fungos e outros patógenos. Desse modo, esta revisão narrativa tem o objetivo descrever os aspectos farmacocinéticos, farmacodinâmicos, uso clínico e interações medicamentosas dos principais agentes de uso sistêmico pertencentes a segunda geração da classe dos Azóis: fluconazol, itraconazol, posaconazol e voriconazol. O mecanismo de ação desses agentes deve-se a inibição da desmetilação da 14α-lanosterol, essencial para biossíntese de ergosterol. Diferentemente dos imidazólicos, os triazóis possuem em sua estrutura molecular dois átomos de carbono e três de nitrogênio que confere a este grupo menor toxicidade as células humanas e maior espectro de ação, tornando-os mais eficientes e seguros para uso clínico. Por fim, com o aumento da incidência de infecções fúngicas durante a Pandemia da COVID-19, os antifúngicos se tornaram alvos de atenção e preocupação devido ao número limitado de agentes que compõem esta classe. Desse modo, é imprescindível o uso seguro e racional dessa classe, bem como a ampliação nos esforços da comunidade científica na descoberta de novos agentes no intuito de combater doenças ocasionadas por microorganismos resistentes aos tratamentos tradicionais.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2022-10-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/5285110.34117/bjdv8n10-089Brazilian Journal of Development; Vol. 8 No. 10 (2022); 66152-66169Brazilian Journal of Development; Vol. 8 Núm. 10 (2022); 66152-66169Brazilian Journal of Development; v. 8 n. 10 (2022); 66152-661692525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/52851/39407Copyright (c) 2022 Sabrina Santarém de Moraes, Luana Sousa Felix, Rebeka Caribé Badininfo:eu-repo/semantics/openAccessMoraes, Sabrina Santarém deFelix, Luana SousaBadin, Rebeka Caribé2022-10-28T18:00:06Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/52851Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:24:55.578142Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false
dc.title.none.fl_str_mv Antifúngicos azólicos: utilidade clínica e interações medicamentosas: Azole antifungals: clinical utility and drug interactions
title Antifúngicos azólicos: utilidade clínica e interações medicamentosas: Azole antifungals: clinical utility and drug interactions
spellingShingle Antifúngicos azólicos: utilidade clínica e interações medicamentosas: Azole antifungals: clinical utility and drug interactions
Antifúngicos azólicos: utilidade clínica e interações medicamentosas: Azole antifungals: clinical utility and drug interactions
Moraes, Sabrina Santarém de
infecções fúngicas
azóis
interações medicamentosas
Moraes, Sabrina Santarém de
infecções fúngicas
azóis
interações medicamentosas
title_short Antifúngicos azólicos: utilidade clínica e interações medicamentosas: Azole antifungals: clinical utility and drug interactions
title_full Antifúngicos azólicos: utilidade clínica e interações medicamentosas: Azole antifungals: clinical utility and drug interactions
title_fullStr Antifúngicos azólicos: utilidade clínica e interações medicamentosas: Azole antifungals: clinical utility and drug interactions
Antifúngicos azólicos: utilidade clínica e interações medicamentosas: Azole antifungals: clinical utility and drug interactions
title_full_unstemmed Antifúngicos azólicos: utilidade clínica e interações medicamentosas: Azole antifungals: clinical utility and drug interactions
Antifúngicos azólicos: utilidade clínica e interações medicamentosas: Azole antifungals: clinical utility and drug interactions
title_sort Antifúngicos azólicos: utilidade clínica e interações medicamentosas: Azole antifungals: clinical utility and drug interactions
author Moraes, Sabrina Santarém de
author_facet Moraes, Sabrina Santarém de
Moraes, Sabrina Santarém de
Felix, Luana Sousa
Badin, Rebeka Caribé
Felix, Luana Sousa
Badin, Rebeka Caribé
author_role author
author2 Felix, Luana Sousa
Badin, Rebeka Caribé
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Moraes, Sabrina Santarém de
Felix, Luana Sousa
Badin, Rebeka Caribé
dc.subject.por.fl_str_mv infecções fúngicas
azóis
interações medicamentosas
topic infecções fúngicas
azóis
interações medicamentosas
description No ambiente hospitalar, principalmente em unidades de terapia intensiva, as infecções fúngicas oportunistas representam um grande desafio a comunidade médica e científica, pois pacientes que possuem doenças de base que afetam o sistema imunológico e são submetidos a inúmeros procedimentos invasivos tem de 5 a 10 vezes maiores chances de adquirir infecções fúngicas nosocomiais. Essa problemática adquiriu características ainda mais complexas com a pandemia da COVID-19 principalmente devido ao aumento na utilização de antimicrobianos, corticosteroides e procedimentos invasivos, amplificando o risco das infecções causadas por fungos e outros patógenos. Desse modo, esta revisão narrativa tem o objetivo descrever os aspectos farmacocinéticos, farmacodinâmicos, uso clínico e interações medicamentosas dos principais agentes de uso sistêmico pertencentes a segunda geração da classe dos Azóis: fluconazol, itraconazol, posaconazol e voriconazol. O mecanismo de ação desses agentes deve-se a inibição da desmetilação da 14α-lanosterol, essencial para biossíntese de ergosterol. Diferentemente dos imidazólicos, os triazóis possuem em sua estrutura molecular dois átomos de carbono e três de nitrogênio que confere a este grupo menor toxicidade as células humanas e maior espectro de ação, tornando-os mais eficientes e seguros para uso clínico. Por fim, com o aumento da incidência de infecções fúngicas durante a Pandemia da COVID-19, os antifúngicos se tornaram alvos de atenção e preocupação devido ao número limitado de agentes que compõem esta classe. Desse modo, é imprescindível o uso seguro e racional dessa classe, bem como a ampliação nos esforços da comunidade científica na descoberta de novos agentes no intuito de combater doenças ocasionadas por microorganismos resistentes aos tratamentos tradicionais.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-10-06
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/52851
10.34117/bjdv8n10-089
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/52851
identifier_str_mv 10.34117/bjdv8n10-089
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/52851/39407
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2022 Sabrina Santarém de Moraes, Luana Sousa Felix, Rebeka Caribé Badin
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2022 Sabrina Santarém de Moraes, Luana Sousa Felix, Rebeka Caribé Badin
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Development; Vol. 8 No. 10 (2022); 66152-66169
Brazilian Journal of Development; Vol. 8 Núm. 10 (2022); 66152-66169
Brazilian Journal of Development; v. 8 n. 10 (2022); 66152-66169
2525-8761
reponame:Revista Veras
instname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)
instacron:VERACRUZ
instname_str Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)
instacron_str VERACRUZ
institution VERACRUZ
reponame_str Revista Veras
collection Revista Veras
repository.name.fl_str_mv Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)
repository.mail.fl_str_mv ||revistaveras@veracruz.edu.br
_version_ 1822183698052677632
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.34117/bjdv8n10-089