Avaliação do potencial de produção de pectinase a partir do resíduo da casca da maçã por fermentação de estado sólido / Evaluation of pectinase production potential from apple hand residue by solid state fermentation

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Costa, Larissa Fernanda Finazzi
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: dos Santos, Marlene Guevara, Maffessoni, Daiana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/26599
Resumo: As enzimas pectinolíticas ou pectinases formam um grupo heterogêneo de enzimas que hidrolisam as substâncias pécticas, são usadas na extração de suco de fruta e são usadas nos processos de clarificação, redução da turbidez e viscosidade dos sucos, dentre outras aplicações. Essas enzimas são produzidas por fungos filamentosos dentre eles se destaca o Aspergillus niger, que é a espécie mais comumente utilizada. Este trabalho teve como objetivo avaliar a utilização da casca da maçã como substrato para produção de pectinase em estado sólido utilizando Aspergillus niger.  As etapas da metodologia foram pré-tratamento e caracterização da casca da maçã, obtenção, isolamento e identificação do microrganismo, fermentação em estado sólido e os ensaios de clarificação e redução de turbidez foram realizados em triplicatas e os resultados foram comparados com uma enzima comercial. O teor de pectina encontrado nas casca da maçã foi cerca de 14,91% ± 0,02 mostrando que a casca da maçã é uma alternativa de substrato para a produção de pectinase, o teor de sólidos solúveis foi 14°Brix, a umidade é 28,83% ± 0,064 tal valor indica que não há necessidade de manutenção da umidade durante a fermentação, o pH 4,4 indica  uma condição favorável para o crescimento dos microrganismos sem que haja necessidade de manutenção. O microrganismo foi obtido através da bioprospecção realizada em casca da maçã, o isolamento foi feito identificando quais das colônias obtinham as características de uma colônia de Aspergillus niger e foram cultivadas em meio BDA a identificação realizada foi morfológica. A fermentação em estado sólido foi realizada por 120 horas, nas quais foram retiradas alíquotas a cada 24 horas. O extrato bruto enzimático obtido após o processo fermentativo de removeu 77,16 % de turbidez e clarificou 70,4 % a amostra analisada, enquanto a enzima comercial removeu 74,4 % de turbidez e para ensaios de clarificação o resultado foi 64,8 %. Tais resultados comprovam que a viabilidade da produção de pectinase a partir da casca da maçã na produção de enzimas pectinolíticas produzidas por fermentação em estado sólido pelo Aspergillus niger.  
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