Avaliação de extratos de Phyllanthus acuminatus Vahl (Phyllantaceae) na mortalidade de larvas de Aedes aegypti Linnaeus, 1762 (Culicidae) / Evaluation of Phyllanthus acuminatus Vahl (Phyllantaceae) extracts in the mortality of Aedes aegypti Linnaeus larvae, 1762 (Culicidae)
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
DOI: | 10.34117/bjdv7n1-357 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/23158 |
Resumo: | Dengue, Chikungunya e Zica são endemias disseminadas por Aedes aegypti Linnaeus, 1762 quando infectado por vírus. A larva deste mosquito demonstra grande resistência aos larvicidas químicos comumente usados nas ações de controle do vetor e, portanto, algumas espécies de plantas são alvo de estudos para descoberta de substâncias promissoras presentes em seus extratos que possam ser aproveitados ou até transformados em inseticidas naturais. O objetivo desse estudo foi analisar alternativas naturais para o controle do A. aegypti por meio da prospecção de substâncias com efeito larvicida, utilizando extratos do material vegetal fresco e seco de Phyllanthus acuminatus Vahl. Metodologia: Realizou-se um estudo experimental in vitro com Phyllanthus acuminatus Vahl, coletada no município de Maragogipe, Bahia, sobre larvas da espécie A. aegypti cedidas pela Biofábrica Moscamed, Juazeiro, Bahia, local onde foram conduzidos os bioensaios. As folhas foram pesadas e divididas em duas porções, sendo uma utilizada no processo de extração com o material fresco (1 mL, 0,50 mL, 0,25 mL e 12,5 mL), e a outra, encaminhada para sala de secagem, onde permaneceu por um período de 48 horas sob a temperatura de 25°C. Logo após, as folhas e caules secos também foram triturados e submetidos ao processo de obtenção do extrato bruto e suas partições, e com delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro tratamentos (1.000 µg/mL, 500 µg/mL, 250 µg/mL, 125 µg/mL) mais o controle com três repetições, sendo todos testados em larvas de terceiro instar. As larvas foram acondicionadas em bandejas brancas em laboratório específico com temperatura de 25º ± 1ºC e 12 horas de fotofase em câmara B.O.D. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Tukey em nível de 5% de probabilidade e também foi utilizado o programa GraphPad Prism. Resultados: Foi verificada taxa de mortalidade em 24 e 48 horas de ensaio caracterizando sua ação como agente bioinseticida. Os melhores valores do bioensaio foram com o material vegetal fresco (1 mL) e do extrato acetato de etila, caule e folhas (250 µg/mL e 500 µg/mL). Conclusão: Com esse estudo foi possível perceber que o vegetal utilizado possui efeito sobre larvas de Aedes aegypti e pode contribuir para o rompimento no ciclo de vida do mosquito colaborando para a diminuição no uso indiscriminado de larvicidas sintéticos que apresentam alto poder de toxidade. |
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