Estudo do envolvimento dos receptores da adenosina sobre a ação cardioprotetora da espironolactona e eplerenona em cardiomiócitos de rato / Study of the involvement of adenosine receptors on the cardioprotective action of spironolactone and eplerenone in rat cardiomyocytes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faria, Gabriela de Oliveira
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Paula, Ana Beatriz Rezende, Lavorato, Victor Neiva, de Miranda, Denise Coutinho, Isoldi, Mauro César
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/15026
Resumo: Adenosina, e os fármacos espironolactona e eplerenona são conhecidos cardioprotetores. Fármacos com esse perfil mimetizam a ação da adenosina, que podem interagir com cardiomiócitos através de quatro receptores (A1R, A2AR, A2BR e A3R). O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito cardioprotetor da espironolactona e eplerenona sobre cardiomiócitos de ratos submetidos à isquemia-reperfusão in vitro, na presença e na ausência de antagonistas dos receptores A1R, A2AR, A2BR e A3R da adenosina em situações de pré e pós condicionamento isquémico. Culturas primárias de cardiomiócitos de ratos neonatos Wistar foram utilizadas em ensaios onde foram simuladas as condições de pré- e pós-condicionamentos isquêmicos. As culturas foram divididas nos grupos controle, pré-condicionamento e pós-condicionamento farmacológico e os tratamentos foram igualmente administrados em ambos os grupos com as concentrações demonstradas a seguir: Espironolactona [10-9 M], Eplerenona [10-8 M], Antagonista do receptor A1R (DPCPX [10-6 M]), Antagonista do receptor A2AR (ZM 241385 [10-9 M]), Antagonista do receptor A2BR (MRS 1754 [10-6 M]) e Antagonista do receptor A3R (MRS 1523 [10-6 M]). Os resultados demonstraram que, por meio de análise de viabilidade celular, os cardiomiócitos submetidos à isquemia tinham menor viabilidade em comparação aos cardiomiócitos submetidos à situação de normóxia. A espironolactona e a eplerenona aumentaram a viabilidade celular no pré-condicionamento, mas não no pós-condicionamento. Os antagonistas dos receptores de adenosina não alteraram a viabilidade celular no pré e no pós-condicionamento. Nossos dados sugerem cardioproteção para a espironolactona e para a eplerenona no ensaio de pré-condicionamento farmacológico. Os antagonistas da adenosina apresentaram comportamento de agonista no ensaio de pré-condicionamento. Não foi observado cardioproteção no pós-condicionamento para os fármacos espironolactona e eplerenona.  
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