O empoderamento feminino nas propagandas de absorvente da libresse: uma análise semiótica da transformação de discurso / Female empowerment in libresse absorbent advertisements: a semiotic analysis of speech transformation
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/12948 |
Resumo: | Este artigo é fruto de uma análise semiótica em dois comerciais de absorvente da marca Libresse: Tamponger (2010) e Blood (2016), com intuito de comparar os signos presentes de cada uma e, através deles, observar a mudança no discurso levando em consideração a ascensão do empoderamento feminino ao passar dos anos. Para tal fim, foi utilizada a análise semiótica de Peirce, através da metodologia de aplicação de Lucia Santaella. Em um primeiro momento, contextualiza-se a figura feminina na sociedade, no cinema e na televisão ao passar dos anos, para a melhor compreensão de como a mulher foi erroneamente representada; em seguida, explana-se sobre semiótica de Peirce, que abrange fenomenologia, primeiridade, secundidade e terceiridade, para, então, aplicar-se a luz de Santaella, com a análise dos três níveis: qualitativo icônico; singular indicativo; e convencional-simbólico. A presente pesquisa prova como a ascensão do empoderamento feminino foi capaz de mudar a representação feminina nas propagandas audiovisuais, como o exemplo presente neste artigo, que mostra propagandas de absorventes que, em um primeiro momento, tratavam as mulheres como seres inferiores intelectualmente, responsáveis apenas pelo bem-estar da família e a superioridade no quesito beleza física, além de ter o sangue como um tabu, uma vergonha a ser escondida, tratando do absorvente como um “salvador” e, em segundo momento com uma visão completamente oposta: mulheres independentes física e intelectualmente, capazes de resolverem seus próprios problemas, racionais e decididas, que tem o sangue não como uma vergonha, mas como uma representação de força e superação, tanto física quanto emocional. |
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