Logística Inversa: Aspetos gerais das práticas em Portugal / Reverse Logistics: General aspects of the practices in Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Varadinov, Maria José
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Dias, Cristina, Vaz, Joaquim Baltazar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
DOI: 10.34117/bjdv7n9-292
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/36090
Resumo: A pesquisa que se pretende apresentar aborda um dos aspetos que ganhou importância nos últimos anos no domínio da gestão da cadeia de abastecimento, como é o estudo dos fluxos de recuperação dos produtos, uma vez que tenham concluído o seu ciclo de vida ou deixem de satisfazer as necessidades dos consumidores. Referimo-nos ao conceito de logística inversa. Apesar de ainda ser um conceito relativamente novo, a investigação sobre esta questão já percorreu um longo caminho nos últimos 15 anos. No entanto, ainda há aspetos que exigem um maior esforço de investigação por parte da comunidade académica. Entre essas questões encontra-se a forma como as empresas implementam sistemas de logística inversa ou desenvolvem atividades de recuperação de produtos em fim de vida, especificamente, quais são as razões para o desenvolvimento destes sistemas, quais os fatores que favorecem a sua implementação e que barreiras podem ser identificadas. Desta forma, esta investigação centra-se em analisar estas questões no âmbito empresarial Português.Para isso, foi enviado um questionário a uma amostra representativa das empresas portuguesas de diversos sectores, a fim de obter informações quantitativas permitindo tirar conclusões sobre as questões de pesquisa levantadas. Os resultados permitem não apenas descrever a situação da logística inversa em empresas portuguesas, mas também enfatizar a importância distinta que as empresas atribuem às razões tradicionalmente descritas na literatura como razões para a implementação desses sistemas de logística inversa. Assim, as empresas portuguesas parecem priorizar os motivos sociais em vez dos motivos económicas relacionados com as exigências que os clientes colocam no comportamento mais respeitoso com o meio ambiente, por parte das empresas.
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