Avaliação da prevalência de istmocele em pacientes com cesariana prévia submetidas ao exame de histeroscopia ambulatorial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Bruna Cançado Beltrão
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Tolentino, Carolina Carvalho, Leite, Fernanda de Andrade Dias, Carreiro, Luíza Filizzola Carabetti, Brandão, Liliane Vilela, Pires, Carolina Pereira, Pace, Walter Antônio Prata
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/63277
Resumo: Introdução: A istmocele, também chamada nicho ou divertículo uterino, é caracterizada pelo fechamento miometrial defeituoso após histerotomia prévia, levando à formação de área hipoecoica na parede anterior do istmo uterino, na cicatriz de cesariana. Sua fisiopatologia não é totalmente elucidada, mas existem questões relacionadas à localização da incisão cirúrgica, formação de aderências precoces e predisposição individual. Por estar associada a sintomas como sangramento uterino anormal (SUA), dor pélvica, infertilidade e complicações obstétricas, o diagnóstico e abordagem da istmocele são importantes para a melhora da qualidade de vida das pacientes por ela acometidas. Objetivo: Estratificar e quantificar os achados sugestivos de istmocele em pacientes com cesariana prévia submetidas à vídeo-histeroscopia ambulatorial em um hospital universitário e compará-los com dados obtidos na literatura. Método: Trata-se de um estudo observacional, analítico e transversal prospectivo que avaliou a presença de istmocele nas pacientes com cesariana prévia submetidas à vídeo-histeroscopia em hospital universitário no período de março de 2022 a dezembro de 2022. Resultados: No estudo, foram avaliadas 240 pacientes, das quais 29 (12,1%) foram diagnosticadas com istmocele. Destas, 27,58% eram assintomáticas e, dentre as sintomáticas, a dor pélvica (65,51%) e o SUA (55,1%) foram os sintomas mais prevalentes. Quanto às cirurgias uterinas anteriores, a despeito da cesariana, 51,73% negaram, enquanto 48,27% já haviam sido submetidas a algum procedimento. Conclusão: Desse modo, foi destacada a relação entre istmocele, sintomatologia ginecológica e complicações obstétricas na amostra avaliada. Quanto à prevalência desse defeito miometrial, o presente artigo apresentou um valor inferior aos encontrados previamente na literatura.
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