Feminismo: uma Luta Diária / Feminism: a Daily Struggle
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/33477 |
Resumo: | O feminismo vem sendo um movimento acompanhado de uma reflexão crítica para as mulheres que desejam se libertar dos paradigmas históricos que as traziam como sexo frágil, e objeto de subordinação. Para compreender melhor esse processo do feminismo, aborda-se duas fases que o compõem, a primeira: que traz um recorrido histórico da evolução da mulher como “mulher”, com a busca por seus direitos, e a segunda: a mulher como detentora de poderes. Para entender como a luta por direitos começou tem-se que voltar na história e lembrar como as mulheres eram tidas: como objetos, sem qualquer espécie de direito, subordinadas, não participantes da vida política, sem trabalho etc.… foi por estes e vários outros motivos que estas se rebelaram contra o sistema e começaram a se organizar para lutarem por seus direitos. Foi daí que aconteceu a primeira grande onda do feminismo, em meados das últimas décadas do século XIX na Inglaterra, que se popularizou com o nome: de As Suffragettes, por terem conquistado o direito ao voto. A parti de então foram-se promovendo grandes manifestações e cada vez ganhando mais espaços. No Brasil, na década de 1960, exatamente no ano de 1964 houve o golpe militar no qual trazia consigo uma ditadura militar das mais rigorosas, foi o momento em que aconteceram a primeiras manifestações feministas no Brasil na década de 1970. Observa-se que uma das maiores vitórias do feminismo foi a criação do Conselho Nacional de Condição da Mulher (CNDM), em 1984. Contudo, várias outras conquistas foram alcançadas, ficando evidente quando a Constituição da Republica de 1988 é garantidora de direitos das mulheres. Como o movimento feminista não poderia se conforma, é que se buscou algo além, algo que apesar da contemporaneidade ainda é visto com espanto, qual seja, a mulher no poder. Chega-se aqui ao segundo ponto, ao poder, estes relacionados a cargos políticos, dos quais ainda são exercidos em minorias por mulheres. A própria desigualdade que já subsiste, torna-se mais forte quando a mulher pretende ocupar um cargo na posição de dominação, tal ato já pode se caracterizar na própria exclusão da mesma. Se por um lado o feminismo alcançou mudança visíveis, por outro lado, este ainda continua de certa forma “empalhado” no que se refere em fazer a mulher alcançar a dominação da vida pública, em buscar o mesmo que o homem sempre teve. Observa-se que ao utiliza a expressão “empalhada”, não significa dizer que já se desistiu, significa que é apenas mais um processo a ser percorrido e vencidos pelas mulheres. |
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