Apendicite aguda: perfil epidemiológico no Brasil, de 2017 a 2021
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/58457 |
Resumo: | Introdução: A apendicite é a causa mais comum de abdome agudo no mundo e sua maioria resulta em cirurgia para a resolução. A inflamação do apêndice apresenta uma fisiopatologia que engloba não apenas a obstrução do lúmen do apêndice, mas também algumas infecções. O quadro desta patologia, que de acordo com dados da literatura observados neste estudo, no Brasil e no mundo, ocorre mais em homens do que em mulheres, e a decorrência desta doença pode ser do mais simples, como a clássica dor em fossa ilíaca direita (não sendo patognomônico da apendicite) sem complicações, até a forma mais complexa, com presença de complicação, e a abordagem precoce é um dos fatores decisivos para bom prognóstico do paciente. O Brasil apresenta diversos casos de apendicite em suas regiões, sendo a apendicite aguda a que a população mais busca tratamento, geralmente pela dor em fossa ilíaca direita. Assim, o diagnóstico da apendicite pode ser clínico e complementado por exames laboratoriais e de imagem, sendo a precocidade um fator determinante para o melhor prognóstico. Objetivo: Descrever, estudar e analisar o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com apendicite aguda no Brasil , entre os anos e 2017 a 2021. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo observacional e descritivo. Os dados foram consultados na base de dados do Sistema de Informações Hospitalares, disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, no período de 2017 a 2021. Resultados e discussão: Os casos de apendicite aguda de 2017 a 2021 no Brasil de pacientes diagnosticados e internados totalizou 616.205 casos, sendo sua maioria encontrada no sudeste brasileiro (37,70% dos casos), região com maior número de habitantes do território brasileiro, desta maneira, o fator da população é um importante parâmetro para a incidência da apendicite por regiões no Brasil. Foi evidenciado, neste mesmo período pesquisado, uma maior prevalência sobre o sexo masculino e grande prevalência em adultos jovens entre 20 e 29 anos sendo mais rara nos extremos de idade. O tratamento precoce para apendicite é fator de bom prognóstico, deste a apendicectomia convencional que, atualmente, é a conduta mais utilizada pelos cirurgiões. Desta maneira, a apendicite aguda está presente em todo o território brasileiro principalmente em jovens. O diagnóstico precoce é de extrema importância para o manejo e melhor prognóstico da apendicite aguda, assim como o tratamento adequado. Conclusão: Diante deste estudo, infere-se, portanto, o amplo número de indivíduos no Brasil internados por apendicite aguda entre os anos de 2017 e 2021, analisados por sexo, região, raça com uma maior incidência de internações na região Sudeste, tendo maior prevalência o sexo masculino, na faixa etária entre 20 e 29 anos de idade, com uma ampla maioria de atendimentos com caráter de urgência por todo o país. |
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