Associação entre o escore de Alvarado, achados cirúrgicos e aspecto histopatológico da apendicite aguda.
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912018000500151 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: comparar o resultado do escore de Alvarado com os achados cirúrgicos e com os resultados do exame histopatológico do apêndice de pacientes operados por apendicite aguda. Métodos: estudo observacional com delineamento transversal de 101 pacientes com 14 anos de idade ou mais, submetidos à apendicectomia de urgência. A avaliação continha o escore de Alvarado, pontuação no escore, sexo, idade, etnia dos pacientes e tempo de evolução. Foi obtido o aspecto cirúrgico do apêndice, dados a respeito das complicações pós-operatórias e o resultado do exame histopatológico. O intervalo de confiança pré-estabelecido foi de 95%. Foram calculadas sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo do escore, e realizada uma análise através da curva ROC. Resultados: a associação entre o escore de Alvarado e a confirmação diagnóstica utilizando como ponto de corte uma pontuação maior ou igual a seis encontrou-se significância estatística (P=0,002), com sensibilidade de 72% e especificidade de 87,5%. A pontuação maior ou igual a seis mostrou maior tendência a apresentar fases mais avançadas da apendicite aguda tanto no aspecto cirúrgico quanto histopatológico, quando comparado a uma pontuação menor que seis. O sexo masculino apresentou maiores chances de complicações quando comparado ao sexo feminino (P=0,003). Conclusão: o escore de Alvarado se mostrou um bom método para triagem diagnóstica na apendicite aguda, já que pontuações maiores ou iguais a seis estão associadas a uma probabilidade maior de confirmação diagnóstica e de quadros mais avançados da doença aguda. |
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