Classificação da beterraba comercializada na Ceasa Minas – Uberlândia e suas perdas pós-colheita / Beet classification commercialized at Ceasa Minas - Uberlândia and its post-harvest losses
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/31270 |
Resumo: | A classificação vegetal de frutas e hortaliças é importante para agregar valor e manter a qualidade de tais produtos. Objetivou-se classificar as beterrabas comercializadas na Central de Abastecimento de Minas Gerais S.A. (CEASA) de Uberlândia - MG, identificando fatores de suas perdas pós-colheita. A classificação utilizada no estudo classifica a beterraba em quatro itens: Grupo (forma), Subgrupo (cor da polpa), Classe (calibre ou tamanho) e Categoria (incidência de defeitos, os quais podem ser graves ou leves). Percebeu-se que 68% das beterrabas comercializadas na CEASA pertencem ao grupo achatado, 90% ao subgrupo vermelho e as classes 90 e 50 são as mais vendidas, representando 61% e 25%, respectivamente. O percentual de defeitos foi de 31% para os leves (642.633,1 Kg) no acumulado de janeiro a setembro de 2016, e 22% para os defeitos graves (456.062,2 Kg). Estes últimos resultam em descarte do produto, pois são impróprios para o consumo, já que são classificados como murchos, podres, rachados e esmagados. As principais causas destes defeitos são por manuseio, transporte e armazenamento inadequados. Com estes dados, percebe-se que a classificação das beterrabas da CEASA-Uberlândia seguem o padrão da CEAGESP, porém possui um padrão de qualidade aquém do desejado, visto que apenas 47% das beterrabas são caracterizadas como Extra (sem defeitos graves). Esse cenário torna imprescindível a necessidade de uma ação quanto à conscientização dos produtores no tocante da aplicação de Boas Práticas Agrícolas e da Seleção e Classificação Oficial de tal produto. |
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