Interface entre frame, metÃfora conceitual e estrutura simbÃlica: conceitualizaÃÃes de aprendizagem da lÃngua inglesa

• Autor(a) principal: TeÃfilo Roberto da Silva
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20738
• topic: MetÃfora; Frames; Estruturas simbÃlicas; Aprendizagem de lÃngua inglesa; GramÃtica cognitiva; LÃngua inglesa â estudo e ensino; LÃngua inglesa â frame de aprendizagem - anÃlise linguÃstica; LÃngua inglesa â processo de aprendizagem; LinguÃstica; MetÃfora; LINGUISTICA

A presente pesquisa buscou demonstrar a viabilidade teÃrico-metodolÃgica de uma interface tripla entre a teoria de frame de Barsalou (1992b), a Teoria da MetÃfora Conceitual (TMC), de Lakoff e Johnson (1980, 1999), e a noÃÃo de estruturas simbÃlicas, conforme Langacker (1987, 2008). A interface foi operacionalizada para identificar a forma como aprendizes de lÃngua inglesa â alunos de graduaÃÃo do Instituto Federal de EducaÃÃo, CiÃncia e Tecnologia do Cearà â utilizam metÃforas para compreender o processo de aprendizagem da lÃngua. Os dados analisados consistem em discussÃes transcritas, coletadas em dois grupos focais. Todos os informantes foram participantes do programa CiÃncia sem Fronteiras em paÃses de lÃngua inglesa. O aporte teÃrico consiste numa interface da Teoria da MetÃfora Conceitual (TMC), de Lakoff e Johnson (1980, 1999), com a perspectiva de frames de Barsalou (1992b). Para os procedimentos analÃticos, a interface teÃrico-metodolÃgica se viabilizou pelo conceito de estrutura simbÃlica (LANGACKER, 1987, 2008). Neste sentido, o presente estudo nÃo considera a unidade lexical como unidade de anÃlise: sua unidade de anÃlise à a estrutura simbÃlica, que nÃo se manifesta necessariamente em unidade lexical. Neste aspecto, a pesquisa se distancia da tendÃncia comum aos estudos da metÃfora. A diversidade das experiÃncias dos informantes nos permitiu identificar conceitualizaÃÃes em contexto de aprendizagem instrucional e em contexto de aprendizagem nÃo instrucional. No primeiro caso, as anÃlises revelaram a predominÃncia de compreensÃes negativas com metÃforas fortemente fundamentadas na noÃÃo de objeto. No segundo caso, predominaram compreensÃes positivas da aprendizagem, e as metÃforas emergentes consistentemente baseadas na noÃÃo de movimento. Essas caracterÃsticas se apresentaram difusas no contexto de aprendizagem em cursos livre. As investigaÃÃes demonstraram a adequaÃÃo das interfaces teÃricas. O modelo de frames propostos por Barsalou (1992b) mostrou-se nÃo apenas como ferramenta teÃrica com forte potencial de contribuiÃÃo à TMC, mas tambÃm compatÃvel com a caracterizaÃÃo das estruturas simbÃlicas de Langacker (1987, 2008). Consideramos as interfaces teÃrico-metodolÃgicas uma contribuiÃÃo importante desta pesquisa.