Modelo de resposta à intervenção para a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem em escolares no ciclo de alfabetização

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ROSAL, Angélica Galindo Carneiro
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32319
Resumo: O período de alfabetização exige que a criança tenha consolidado competências cognitivas e linguísticas importantes para a aprendizagem da leitura e da escrita. Devido à importância desse período, estudos concentram-se em entender as dificuldades inerentes a essa etapa, tanto do ponto de vista do aluno que não aprende quanto dos desafios impostos ao alfabetizador. Nesse sentido, o modelo de Resposta à Intervenção propõe auxiliar na identificação precoce dos transtornos de aprendizagem, pois combina avaliação e intervenção com habilidades consideradas como preditoras para a aprendizagem. O objetivo desta tese é analisar a efetividade do modelo de resposta à intervenção para a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem em escolares no ciclo de alfabetização. Participaram da pesquisa escolares na faixa etária entre 7 e 9 anos, matriculados no ciclo de alfabetização e suas respectivas professoras. Os escolares foram divididos em grupo controle e grupo experimental. A coleta de dados ocorreu em três fases. Na fase I (rastreio universal), foram avaliadas habilidades cognitivo-linguísticas dos escolares (n=88). Na fase II (intervenção coletiva), realizou-se a intervenção com duas professoras e suas respectivas turmas, compondo o grupo experimental (n=34). Ao final de cada encontro, as professoras responderam a uma entrevista semiestruturada. Após a intervenção, todas as crianças do grupo experimental e controle foram reavaliadas. Na fase III (intervenção secundária), as professoras indicaram os escolares do grupo experimental que, mesmo após a intervenção coletiva, permaneceram com dificuldades (n=6). Esses escolares receberam a intervenção secundária em 10 encontros e foram reavaliados. A fase I e II compõem a primeira camada, e a fase III constitui a segunda camada do modelo de Resposta à Intervenção. Os resultados da fase I revelaram que o instrumento de avaliação não foi sensível para identificar as crianças em risco para os transtornos de aprendizagem, uma vez que os participantes obtiveram baixo rendimento nos testes, sendo adotado o critério de indicação das professoras daquelas crianças com maiores dificuldades de aprendizagem para compor o grupo que foi submetido à segunda intervenção. Os resultados da fase II foram averiguados por meio da análise de conteúdo da fala das professoras sobre as intervenções realizadas em sala de aula. Tal análise possibilitou a identificação de três categorias temáticas: 1. Desafios do ciclo de alfabetização; 2. Estratégias facilitadoras da aprendizagem da leitura e escrita; e 3. Contribuições da intervenção para o processo de alfabetização. Após a intervenção, todos os grupos foram reavaliados e os resultados foram comparados. Foi verificada diferença significante apenas em habilidades mais gerais, como escrita do alfabeto e cópia de formas. Na fase III, os resultados do pequeno grupo revelaram avanços em habilidades relacionadas à consciência fonológica e ao processamento fonológico. Conclui-se que o modelo de Resposta à Intervenção foi efetivo para a identificação precoce das crianças em risco para os transtornos de aprendizagem, quando associado ao critério de indicação das professoras. No entanto, são necessários maiores investimentos para desenvolver novos instrumentos de rastreio a fim de viabilizar a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem, bem como novos estudos de intervenção com a colaboração dos professores.
id UFPE_0f7a9c4b0c55929dec716fa830a2e093
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32319
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ROSAL, Angélica Galindo Carneirohttp://lattes.cnpq.br/9143092192440709http://lattes.cnpq.br/5733325908581489QUEIROGA, Bianca Arruda Manchester de2019-09-05T22:48:33Z2019-09-05T22:48:33Z2018-06-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32319O período de alfabetização exige que a criança tenha consolidado competências cognitivas e linguísticas importantes para a aprendizagem da leitura e da escrita. Devido à importância desse período, estudos concentram-se em entender as dificuldades inerentes a essa etapa, tanto do ponto de vista do aluno que não aprende quanto dos desafios impostos ao alfabetizador. Nesse sentido, o modelo de Resposta à Intervenção propõe auxiliar na identificação precoce dos transtornos de aprendizagem, pois combina avaliação e intervenção com habilidades consideradas como preditoras para a aprendizagem. O objetivo desta tese é analisar a efetividade do modelo de resposta à intervenção para a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem em escolares no ciclo de alfabetização. Participaram da pesquisa escolares na faixa etária entre 7 e 9 anos, matriculados no ciclo de alfabetização e suas respectivas professoras. Os escolares foram divididos em grupo controle e grupo experimental. A coleta de dados ocorreu em três fases. Na fase I (rastreio universal), foram avaliadas habilidades cognitivo-linguísticas dos escolares (n=88). Na fase II (intervenção coletiva), realizou-se a intervenção com duas professoras e suas respectivas turmas, compondo o grupo experimental (n=34). Ao final de cada encontro, as professoras responderam a uma entrevista semiestruturada. Após a intervenção, todas as crianças do grupo experimental e controle foram reavaliadas. Na fase III (intervenção secundária), as professoras indicaram os escolares do grupo experimental que, mesmo após a intervenção coletiva, permaneceram com dificuldades (n=6). Esses escolares receberam a intervenção secundária em 10 encontros e foram reavaliados. A fase I e II compõem a primeira camada, e a fase III constitui a segunda camada do modelo de Resposta à Intervenção. Os resultados da fase I revelaram que o instrumento de avaliação não foi sensível para identificar as crianças em risco para os transtornos de aprendizagem, uma vez que os participantes obtiveram baixo rendimento nos testes, sendo adotado o critério de indicação das professoras daquelas crianças com maiores dificuldades de aprendizagem para compor o grupo que foi submetido à segunda intervenção. Os resultados da fase II foram averiguados por meio da análise de conteúdo da fala das professoras sobre as intervenções realizadas em sala de aula. Tal análise possibilitou a identificação de três categorias temáticas: 1. Desafios do ciclo de alfabetização; 2. Estratégias facilitadoras da aprendizagem da leitura e escrita; e 3. Contribuições da intervenção para o processo de alfabetização. Após a intervenção, todos os grupos foram reavaliados e os resultados foram comparados. Foi verificada diferença significante apenas em habilidades mais gerais, como escrita do alfabeto e cópia de formas. Na fase III, os resultados do pequeno grupo revelaram avanços em habilidades relacionadas à consciência fonológica e ao processamento fonológico. Conclui-se que o modelo de Resposta à Intervenção foi efetivo para a identificação precoce das crianças em risco para os transtornos de aprendizagem, quando associado ao critério de indicação das professoras. No entanto, são necessários maiores investimentos para desenvolver novos instrumentos de rastreio a fim de viabilizar a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem, bem como novos estudos de intervenção com a colaboração dos professores.CAPESThe literacy period requires the child have consolidated important cognitive and language skills for reading and writing. Due to the importance of this period, studies focus on understanding the difficulties inherent to this stage, both from the point of view of the student who does not learn and the challenges imposed on the literacy teacher. In this sense, the Intervention Response model proposes to help in the early identification of learning disorders, since it combines evaluation and intervention with abilities considered as predictors for learning. This thesis analyzes the effectiveness of the intervention response model for the early identification of learning disorders in schoolchildren in the literacy cycle. Schoolchildren aged between 7 and 9 enrolled in the literacy cycle and their respective teachers have participated in the survey. The students were divided into control group and experimental group. Data collection consisted of three phases. In phase I (universal screening), cognitive-linguistic skills of students were evaluated (n = 88). In phase II (collective intervention), the intervention was carried out with two teachers and their respective groups, composing the experimental group (n = 34). At the end of each meeting, the teachers answered a semi-structured interview. After the intervention, all the children in the experimental and control groups were reevaluated. In phase III (secondary intervention), the teachers indicated the students of the experimental group who, even after the collective intervention, remained with difficulties (n = 6). These students received the secondary intervention in 10 meetings and were reassessed. Phases I and II make up the first layer, and phase III forms the second layer of the Intervention Response model. The results of phase I revealed that the evaluation instrument was not sensitive to identify the children at risk for learning disorders, since participants obtained low test performance, adopting the criterion of indication of teachers of those children with greater difficulties the group that was submitted to the second intervention. The results of phase II were investigated through the analysis of the content of the teachers' speech about the interventions carried out in the classroom. This analysis allowed the identification of three thematic categories: 1. Challenges of the literacy cycle; 2. Strategies to facilitate reading and writing; and 3. Contribution of the intervention to the literacy process. After the intervention, all groups were reassessed and the results were compared. Significant difference was verified only in more general skills, such as alphabet writing and copying of forms. In phase III, the results of the small group revealed advances in skills related to phonological awareness and phonological processing. The Intervention Response model was effective for the early identification of children at risk for learning disorders, when associated to the criterion of the teachers' indication. However, further investment is needed to develop new screening tools to enable the early identification of learning disorders as well as new intervention studies with the help of teachers.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do AdolescenteUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAprendizagemIntervençãoServiços de saúde escolarTranstornos de AprendizagemTutoriaModelo de resposta à intervenção para a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem em escolares no ciclo de alfabetizaçãoA utilização do modelo de resposta à intervenção para identificação precoce dos transtornos de aprendizagem no ciclo de alfabetizaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Angélica Galindo Carneiro Rosal.pdf.jpgTESE Angélica Galindo Carneiro Rosal.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1138https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32319/5/TESE%20Ang%c3%a9lica%20Galindo%20Carneiro%20Rosal.pdf.jpg94a33216a6a0cbaf068b548a6a7b4d7cMD55ORIGINALTESE Angélica Galindo Carneiro Rosal.pdfTESE Angélica Galindo Carneiro Rosal.pdfapplication/pdf6534679https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32319/1/TESE%20Ang%c3%a9lica%20Galindo%20Carneiro%20Rosal.pdf936fc96463bef64fdaf44b426530107fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32319/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32319/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTTESE Angélica Galindo Carneiro Rosal.pdf.txtTESE Angélica Galindo Carneiro Rosal.pdf.txtExtracted texttext/plain315524https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32319/4/TESE%20Ang%c3%a9lica%20Galindo%20Carneiro%20Rosal.pdf.txt704940a03d12f77d44d91aa653997251MD54123456789/323192019-10-25 10:46:09.945oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32319Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:46:09Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Modelo de resposta à intervenção para a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem em escolares no ciclo de alfabetização
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv A utilização do modelo de resposta à intervenção para identificação precoce dos transtornos de aprendizagem no ciclo de alfabetização
title Modelo de resposta à intervenção para a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem em escolares no ciclo de alfabetização
spellingShingle Modelo de resposta à intervenção para a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem em escolares no ciclo de alfabetização
ROSAL, Angélica Galindo Carneiro
Aprendizagem
Intervenção
Serviços de saúde escolar
Transtornos de Aprendizagem
Tutoria
title_short Modelo de resposta à intervenção para a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem em escolares no ciclo de alfabetização
title_full Modelo de resposta à intervenção para a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem em escolares no ciclo de alfabetização
title_fullStr Modelo de resposta à intervenção para a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem em escolares no ciclo de alfabetização
title_full_unstemmed Modelo de resposta à intervenção para a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem em escolares no ciclo de alfabetização
title_sort Modelo de resposta à intervenção para a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem em escolares no ciclo de alfabetização
author ROSAL, Angélica Galindo Carneiro
author_facet ROSAL, Angélica Galindo Carneiro
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9143092192440709
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5733325908581489
dc.contributor.author.fl_str_mv ROSAL, Angélica Galindo Carneiro
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv QUEIROGA, Bianca Arruda Manchester de
contributor_str_mv QUEIROGA, Bianca Arruda Manchester de
dc.subject.por.fl_str_mv Aprendizagem
Intervenção
Serviços de saúde escolar
Transtornos de Aprendizagem
Tutoria
topic Aprendizagem
Intervenção
Serviços de saúde escolar
Transtornos de Aprendizagem
Tutoria
description O período de alfabetização exige que a criança tenha consolidado competências cognitivas e linguísticas importantes para a aprendizagem da leitura e da escrita. Devido à importância desse período, estudos concentram-se em entender as dificuldades inerentes a essa etapa, tanto do ponto de vista do aluno que não aprende quanto dos desafios impostos ao alfabetizador. Nesse sentido, o modelo de Resposta à Intervenção propõe auxiliar na identificação precoce dos transtornos de aprendizagem, pois combina avaliação e intervenção com habilidades consideradas como preditoras para a aprendizagem. O objetivo desta tese é analisar a efetividade do modelo de resposta à intervenção para a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem em escolares no ciclo de alfabetização. Participaram da pesquisa escolares na faixa etária entre 7 e 9 anos, matriculados no ciclo de alfabetização e suas respectivas professoras. Os escolares foram divididos em grupo controle e grupo experimental. A coleta de dados ocorreu em três fases. Na fase I (rastreio universal), foram avaliadas habilidades cognitivo-linguísticas dos escolares (n=88). Na fase II (intervenção coletiva), realizou-se a intervenção com duas professoras e suas respectivas turmas, compondo o grupo experimental (n=34). Ao final de cada encontro, as professoras responderam a uma entrevista semiestruturada. Após a intervenção, todas as crianças do grupo experimental e controle foram reavaliadas. Na fase III (intervenção secundária), as professoras indicaram os escolares do grupo experimental que, mesmo após a intervenção coletiva, permaneceram com dificuldades (n=6). Esses escolares receberam a intervenção secundária em 10 encontros e foram reavaliados. A fase I e II compõem a primeira camada, e a fase III constitui a segunda camada do modelo de Resposta à Intervenção. Os resultados da fase I revelaram que o instrumento de avaliação não foi sensível para identificar as crianças em risco para os transtornos de aprendizagem, uma vez que os participantes obtiveram baixo rendimento nos testes, sendo adotado o critério de indicação das professoras daquelas crianças com maiores dificuldades de aprendizagem para compor o grupo que foi submetido à segunda intervenção. Os resultados da fase II foram averiguados por meio da análise de conteúdo da fala das professoras sobre as intervenções realizadas em sala de aula. Tal análise possibilitou a identificação de três categorias temáticas: 1. Desafios do ciclo de alfabetização; 2. Estratégias facilitadoras da aprendizagem da leitura e escrita; e 3. Contribuições da intervenção para o processo de alfabetização. Após a intervenção, todos os grupos foram reavaliados e os resultados foram comparados. Foi verificada diferença significante apenas em habilidades mais gerais, como escrita do alfabeto e cópia de formas. Na fase III, os resultados do pequeno grupo revelaram avanços em habilidades relacionadas à consciência fonológica e ao processamento fonológico. Conclui-se que o modelo de Resposta à Intervenção foi efetivo para a identificação precoce das crianças em risco para os transtornos de aprendizagem, quando associado ao critério de indicação das professoras. No entanto, são necessários maiores investimentos para desenvolver novos instrumentos de rastreio a fim de viabilizar a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem, bem como novos estudos de intervenção com a colaboração dos professores.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-06-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-05T22:48:33Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-09-05T22:48:33Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32319
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32319
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32319/5/TESE%20Ang%c3%a9lica%20Galindo%20Carneiro%20Rosal.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32319/1/TESE%20Ang%c3%a9lica%20Galindo%20Carneiro%20Rosal.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32319/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32319/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32319/4/TESE%20Ang%c3%a9lica%20Galindo%20Carneiro%20Rosal.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 94a33216a6a0cbaf068b548a6a7b4d7c
936fc96463bef64fdaf44b426530107f
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
704940a03d12f77d44d91aa653997251
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797780618134683648