Mário Lima

Mário Soares Lima (Glória (BA), 19 de fevereiro de 1935 - Salvador, 10 de julho de 2009 Foi fundador e presidente, de 1962 a 1964, e secretário, de 1960 a 1962, do primeiro sindicato de petroleiros do País, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Petróleo (Sindipetro) da Bahia.

O seu primeiro Mandato como deputado federal foi em novembro de 1962, sob o Partido Socialista Brasileiro (PSB). A sua permanência no cargo, que iria de 1963 a 1967, foi cassada no dia 10 de abril de 1964, devido ao artigo 10 do Ato Institucional Número Um, de 09 de abril de 1964. Mário Soares foi perseguido e preso pela ditadura militar, ficando detido durante quatro meses em Salvador, o que resultou também na destituição do seu mandato sindical e na sua demissão da Petrobrás. Somente em agosto de 1964, que foi transferido para a ilha de Fernando de Noronha, onde ficou até dezembro.

Libertado depois do segundo ''habeas corpus'', com o Ato Institucional Número Cinco, sofreu novamente com a perseguição do regime militar e teve de viver de modo clandestino até o ano de 1970, quando retornou à Bahia com sua família, que incluía sua esposa, Leda, e mais cinco filhos. Foi preso na Casa de Detenção, e então depois na Penitenciária Lemos de Brito. Somente no próximo ano, precisamente em agosto de 1971, foi absolvido pelo Superior Tribunal Militar (STM) e libertado.

Não conseguiu participar da fundação do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), em 1966. No entanto, após a revogação do Ato Institucional Número Cinco, em janeiro de 1979, Mário Soares Lima retomou suas atividades, ao se filiar ao MDB, que era partido de oposição ao regime militar. O Tribunal Federal de Recursos decidiu no mesmo ano a reintegração aos quadros da Petrobras, de modo que Mário foi anistiado em agosto de 1980. Uma vez extinto o bipartidarismo em 29 de novembro de 1979, pôde filiar-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Concorreu a Deputado Federal pela Bahia no ano de 1982, mas não alcançou a sua eleição. Foi o primeiro suplente para a legislatura durante 1983 até 1987. Assumiu o cargo somente no período de 14 de março de 1985 a 14 de fevereiro de 1986, uma vez que a vaga fora deixada por Carlos Santana, nomeado para o Ministério da Saúde. Durante esse período, Mário Lima foi titular das comissões de Minas e Energia, e de Trabalho e Legislação Social.

Com a aproximação da promulgação da Constituição Brasileira de 1988, Mário recuperou de vez as suas funções legislativas na Câmara. Foi eleito pelo PMDB como deputado federal constituinte em novembro de 1986, e pôde seguir seu Mandato, que durou até do ano de 1987 até 1991. Durante o tempo que assumiu o cargo, foi representante da Câmara dos Deputados nos congressos da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra.

 Mas não conseguiu a reeleição em outubro de 1990, deixando a Câmara em janeiro de 1991. No próximo mês, reiniciou a sua função na Petrobras e então tornou-se assessor da presidência para articulações com o Congresso, função que assumiu pelos seus últimos dezoito anos de vida. Fornecido pela Wikipedia
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