Nuno Mendes

Nuno Mendes (? — ) foi o derradeiro conde de Portucale descendente da família de Vímara Peres. Filho do conde Mendo Nunes, a quem sucedeu por volta de 1050. Padroeiro do Mosteiro de Guimarães, aparece pela primeira vez na cúria régia do rei em 1059, e com o título do conde em 1070 quando confirmou uma doação do rei Garcia.

As suas aspirações a uma maior autonomia dos portucalenses face ao Reino de Leão levaram-no a enfrentar Garcia I da Galiza e a reclamar o título de Portugal em 1070. Em 18 de fevereiro de 1071 trava-se a batalha de Pedroso, junto do Mosteiro de Tibães a qual teve como desfecho final a sua derrota - e morte, travando assim as ambições dos barões portucalenses. A notícia desta batalha é mencionada nos ''Anais Velhos de Portugal'':

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Sabe-se que possuía bens em Nogueira, Santa Tecla, Dadim, Cerqueda, Gualtar e Barros (Braga), que lhe foram confiscados por ocasião da sua derrota, e uma parte dos bens foram dados depois por Afonso VI de Leão à filha do conde Nuno, Loba, e a seu genro, o alvazil Sisnando Davides. Terá ainda fundado o mosteiro de Caramos onde hoje se encontra edificada a Igreja Conventual de Caramos. O seu inimigo rei Garcia não teria melhor sorte, pois no ano seguinte seria preso pelo irmão Afonso VI de Leão, assim vivendo até falecer em 1090; em 1094, o condado de Portucale seria restaurado na pessoa de Henrique de Borgonha, conde de Portucale. Fornecido pela Wikipedia
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