Rita Laura Segato
Rita Laura Segato (Buenos Aires, 14 de agosto de 1951) é uma antropóloga feminista e escritora argentina residente entre Brasília e Tilcara. É especialmente conhecida por suas investigações sobre questões de gênero nos povos indígenas e comunidades latino-americanas, sobre violência de gênero e as relações entre gênero, racismo e colonialidade.PhD pelo Departamento de Antropologia Social da Queen's University de Belfast (1984), foi professora do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília entre 1985 e 2010, e professora dos Programas de Pós-graduação em Bioética e em Direitos Humanos até se aposentar como professora titular em 2017. É investigadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) desde 1998.
Foi co-autora da primeira proposta de cotas para estudantes negros e indígenas na educação superior do Brasil, e co-autora, com 41 mulheres indígenas, da primeira proposta de políticas públicas para mulheres indígenas (2002).
Colaborou com a FUNAI na série de oficinas realizadas entre 2003 e 2012 junto a mulheres indígenas de todo o país, assim como também com organizações de mulheres do México, El Salvador, Guatemala, Nicarágua e Honduras.
Em 2013 participou como especialista em Violência Misógina no Tribunal de Direitos das Mulheres Viena+20, organizado por Mugarik Gabe..
Atuou como perita para o Ministério Público de Guatemala no Tribunal para o caso Sepur Zarco, que julgou o crime de exploração sexual e trabalho forçado sob regime de escravidão praticado por militares guatemaltecos durante o regime autoritário contra mulheres indígenas de etnia maya q'eqchi'es..
Em 2014 atuou como juíza no [https://www.tppmexico.org/ Tribunal Permanente dos Povos] (TPP) para o capítulo México na audiência sobre os crime cometidos contra mulheres, em Chihuahua. Fornecido pela Wikipedia
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