Os riscos da fadiga à segurança de voo

• Autor(a) principal: Pereira, Douglas de Borba
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
• Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/8238
• topic: Ciência do sono; Fadiga; Fator humano; Gerenciamento de fadiga; RBAC 117

Este trabalho cientifico apresentou os resultados da pesquisa de uma condição experienciada por muitas pessoas, a fadiga, mas de difícil percepção devido à complexidade de sua mensuração, que afeta diretamente questões fisiológicas dos indivíduos, principalmente daqueles que trabalham na aviação. O objetivo foi trazer à pauta um estudo amplo e completo, que pudesse estar ao alcance da interpretação e entendimento de pessoas das mais diversas áreas. Esta pesquisa caracteriza-se como descritiva, com procedimento bibliográfico e com abordagem qualitativa, sendo referenciada através de livros, artigos, trabalhos científicos e pesquisas aplicadas por instituições da área da medicina e aviação, e que ajudam a enriquecer e esclarecer o conhecimento sobre o tema. O trabalho abordou de forma cronológica o fator humano e a fadiga na aviação, com o desenvolvimento de um estudo sobre a ciência do sono e da fisiologia humana, inseriu e relacionou a problemática dentro de incidentes e acidentes aeronáuticas, por fim, explanou os principais aspectos da Nova Lei do Aeronauta e RBAC 117 criados com embasamento científico e exposição de recursos para o gerenciamento de fadiga. Como resultado desta monografia, foi constatado como a privação de sono, o acúmulo de noites mal dormidas, escalas de trabalho mal elaboradas e regulamentação trabalhista falha propiciam à fadiga, e o quanto esta condição pode afetar a rotina de um indivíduo, causando transtornos motores, fisiológicos e cognitivos graves, além de erros significativos nos critérios de tomadas de decisão e alerta situacional das atividades onde se exige alto grau de atenção, como a dos aeronautas, podendo levar a consequências catastróficas. Entretanto, fica também evidenciado que o uso de ferramentas mitigadoras, o incentivo a pesquisas e o comprometimento de todos inseridos no meio aeronáutico se mostra como o caminho mais eficaz para um sistema aéreo mais seguro e uma vida plena.