Relação entre o desempenho das organizações e o tempo de mandato (TENURE) do presidente (CEO): um estudo em empresas brasileiras de capital aberto entre 1999 e 2008

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros Junior, Roberto de
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/2923
Resumo: Este trabalhou buscou avaliar o relacionamento entre o tempo de mandato do Chief Executive Officer (CEO) – normalmente adaptado para a língua portuguesa como presidente – e o desempenho de sua organização, para tanto foram constituídos três grupos de hipóteses: (H1a) existe uma relação entre tempo de mandato e o retorno sobre o ativo (ROA), (H1b) Existe uma relação entre o tempo de mandato e o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), (H2a) CEOs com longo período no cargo fazem com que suas empresas tenham maior ROA do que as empresas que possuem CEOs ocupando estes cargos por curtos períodos de tempo, (H2b), CEOs com longo período no cargo fazem com que suas empresas tenham maior ROE do que as empresas que possuem CEOs ocupando estes cargos por curtos períodos de tempo, (H3a) a relação entre tempo de mandato e ROA é mais forte em empresas privadas não familiares e (H3b) a relação entre tempo de mandato e retorno sobre o patrimônio (ROE) é mais forte em empresas privadas não familiares. Para verificar a validade das hipóteses foi realizado um estudo empírico com uma amostra de 118 organizações de grande porte que possuíam ações negociadas no mercado de bolsa da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) entre 1999 à 2008 (período da análise). Os dados foram tratados, normalizados e submetidos a uma análise 3HDUVRQ, que refutou os três grupos de hipóteses. Para tentar entender o comportamento do desempenho, independente das hipóteses, foi realizada uma análise horizontal em um subgrupo da amostra, composto por organizações que tiveram apenas um CEO no tempo analisado (41 organizações). Esta última análise permitiu concluir que (1) o tempo de mandato de um CEO não está relacionado linearmente ao crescimento ou declínio do desempenho da organização, pois há outras variáveis que influenciam o mesmo (2) a persistência estratégica, conformidade estratégica, conformidade de resultados e uma TMT mais homogênea, não se reflete em melhores ou piores resultados das organizações, tornando estas características questionáveis em relação ao seu valor para alcance da vantagem competitiva, (3) o comportamento do desempenho das organizações brasileiras perante o tempo de seus CEOs tendem a uma curva em U-invertido e (4) mesmo em organizações familiares, o comportamento do desempenho assume este formato de curva indicando que seria mais prudente que a sucessão do CEO fosse realizada no momento que a organização inicia seu declínio de resultado, e não na aposentadoria do CEO
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