Relação entre o desempenho das organizações e o tempo de mandato (tenure) do Presidente (CEO): um estudo em empresas brasileiras de capital aberto entre 1999 e 2008

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros Jr., Roberto
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Serra, Fernando, Ferreira, Manuel Portugal
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/383
Resumo: Este artigo buscou avaliar o relacionamento entre o tempo de mandato do Chief Executive Officer (CEO) – normalmente adaptado para a língua portuguesa como Presidente – e o desempenho de sua organização. Para tanto se construiu dois grupos de hipóteses testadas por meio de um estudo empírico em uma amostra de 118 organizações de grande porte que possuíam ações negociadas no mercado de bolsa da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) entre 1999 e 2008 (período da análise). Os dados foram tratados, normalizados e submetidos a uma análise Pearson, que refutou os dois grupos de hipóteses. Para tentar entender o comportamento do desempenho, independente das hipóteses, foi realizada uma análise horizontal em um subgrupo da amostra, composto por organizações que tiveram apenas um CEO no tempo analisado (41 organizações). Esta última análise permitiu concluir que (1) o tempo de mandato do CEO não está relacionado linearmente com o crescimento ou declínio do desempenho da organização, havendo outras variáveis a considerar, (2) a persistência estratégica, conformidade estratégica, conformidade de resultados e uma TMT mais homogênea, não se reflete em melhores ou piores resultados das organizações, tornando estas características questionáveis como forma de alcançar uma vantagem competitiva, (3) o comportamento do desempenho das organizações brasileiras perante o tempo de mandato dos seus CEOs tendem a uma curva em U-invertido e, (4) mesmo em organizações familiares, o comportamento do desempenho assume este formato de curva indicando que seria mais prudente que a sucessão do CEO fosse realizada no momento que a organização inicia o seu declínio de resultado, e não na aposentadoria do CEO.
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