PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PROVÁVEL NO ESTADO DO TOCANTINS: PRIMEIRA APROXIMAÇÃO PELO MÉTODO ESTATÍSTICO DE HERSHFIELD
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Climatologia (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/69590 |
Resumo: | A precipitação máxima provável é definida como a maior altura de chuva meteorologicamente possível de ocorrer sobre uma determinada área, correspondente a uma dada duração, sem levar em conta as tendências climáticas de longo prazo. Este estudo teve como objetivo a obtenção e espacialização da PMP para o estado do Tocantins associada às durações de 10, 20, 30, 40, 50, 60, 120, 180, 240, 360, 720 e 1440 min, com base na metodologia de Hershfield. Para o mapeamento foi adotado o interpolador inverso da potência da distância com expoentes 2, 3 e 5, tendo sido a sua qualidade avaliada pelo procedimento de validação cruzada, a partir do cálculo da tendência e do erro médio percentual absoluto. Para a maior duração avaliada (1440 min) obtiveram-se lâminas de PMP variando de 411 a 768 mm, enquanto que, para a menor duração avaliada (10 min), as lâminas variaram de 63 a 105 mm. De maneira geral, a PMP no estado do Tocantins apresenta valores mais elevados junto à região do Bico do Papagaio (extremo norte) e no sudoeste do estado. O inverso do quadrado da distância se sobressaiu dentre os interpoladores testados para a espacialização da PMP, com erros de estimativa considerados aceitáveis. |
id |
ABCLIMA-1_2b1fd71a26c21282351dce62fe2a287d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.ufpr.br:article/69590 |
network_acronym_str |
ABCLIMA-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Climatologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PROVÁVEL NO ESTADO DO TOCANTINS: PRIMEIRA APROXIMAÇÃO PELO MÉTODO ESTATÍSTICO DE HERSHFIELDmetodologia de Hershfield, espacialização, chuvas intensasA precipitação máxima provável é definida como a maior altura de chuva meteorologicamente possível de ocorrer sobre uma determinada área, correspondente a uma dada duração, sem levar em conta as tendências climáticas de longo prazo. Este estudo teve como objetivo a obtenção e espacialização da PMP para o estado do Tocantins associada às durações de 10, 20, 30, 40, 50, 60, 120, 180, 240, 360, 720 e 1440 min, com base na metodologia de Hershfield. Para o mapeamento foi adotado o interpolador inverso da potência da distância com expoentes 2, 3 e 5, tendo sido a sua qualidade avaliada pelo procedimento de validação cruzada, a partir do cálculo da tendência e do erro médio percentual absoluto. Para a maior duração avaliada (1440 min) obtiveram-se lâminas de PMP variando de 411 a 768 mm, enquanto que, para a menor duração avaliada (10 min), as lâminas variaram de 63 a 105 mm. De maneira geral, a PMP no estado do Tocantins apresenta valores mais elevados junto à região do Bico do Papagaio (extremo norte) e no sudoeste do estado. O inverso do quadrado da distância se sobressaiu dentre os interpoladores testados para a espacialização da PMP, com erros de estimativa considerados aceitáveis.Universidade Federal do ParanáInstituto Federal do Tocantins pela concessão de bolsa de qualificação (PROQUALIFICAR 08/2016) e ao o CNPq pela concessão de bolsa em produtividade em pesquisa.Silva Neto, Virgílio LourençoViola, Marcelo RibeiroMello, Carlos Rogério deSilva, Demetrius DavidGiongo, Marcos Vinicius2020-10-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/6959010.5380/abclima.v27i0.69590Revista Brasileira de Climatologia; v. 27 (2020)2237-86421980-055X10.5380/abclima.v27i0reponame:Revista Brasileira de Climatologia (Online)instname:ABClimainstacron:ABCLIMAporhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/69590/41824Estado do Tocantins, BrasilDireitos autorais 2020 Virgílio Lourenço Silva Neto, Marcelo Ribeiro Viola, Carlos Rogério de Mello, Demetrius David Silva, Marcos Vinicius Giongoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-23T15:10:13Zoai:revistas.ufpr.br:article/69590Revistahttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/indexPUBhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/oaiegalvani@usp.br || rbclima2014@gmail.com2237-86421980-055Xopendoar:2020-10-23T15:10:13Revista Brasileira de Climatologia (Online) - ABClimafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PROVÁVEL NO ESTADO DO TOCANTINS: PRIMEIRA APROXIMAÇÃO PELO MÉTODO ESTATÍSTICO DE HERSHFIELD |
title |
PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PROVÁVEL NO ESTADO DO TOCANTINS: PRIMEIRA APROXIMAÇÃO PELO MÉTODO ESTATÍSTICO DE HERSHFIELD |
spellingShingle |
PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PROVÁVEL NO ESTADO DO TOCANTINS: PRIMEIRA APROXIMAÇÃO PELO MÉTODO ESTATÍSTICO DE HERSHFIELD Silva Neto, Virgílio Lourenço metodologia de Hershfield, espacialização, chuvas intensas |
title_short |
PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PROVÁVEL NO ESTADO DO TOCANTINS: PRIMEIRA APROXIMAÇÃO PELO MÉTODO ESTATÍSTICO DE HERSHFIELD |
title_full |
PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PROVÁVEL NO ESTADO DO TOCANTINS: PRIMEIRA APROXIMAÇÃO PELO MÉTODO ESTATÍSTICO DE HERSHFIELD |
title_fullStr |
PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PROVÁVEL NO ESTADO DO TOCANTINS: PRIMEIRA APROXIMAÇÃO PELO MÉTODO ESTATÍSTICO DE HERSHFIELD |
title_full_unstemmed |
PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PROVÁVEL NO ESTADO DO TOCANTINS: PRIMEIRA APROXIMAÇÃO PELO MÉTODO ESTATÍSTICO DE HERSHFIELD |
title_sort |
PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PROVÁVEL NO ESTADO DO TOCANTINS: PRIMEIRA APROXIMAÇÃO PELO MÉTODO ESTATÍSTICO DE HERSHFIELD |
author |
Silva Neto, Virgílio Lourenço |
author_facet |
Silva Neto, Virgílio Lourenço Viola, Marcelo Ribeiro Mello, Carlos Rogério de Silva, Demetrius David Giongo, Marcos Vinicius |
author_role |
author |
author2 |
Viola, Marcelo Ribeiro Mello, Carlos Rogério de Silva, Demetrius David Giongo, Marcos Vinicius |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Instituto Federal do Tocantins pela concessão de bolsa de qualificação (PROQUALIFICAR 08/2016) e ao o CNPq pela concessão de bolsa em produtividade em pesquisa. |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva Neto, Virgílio Lourenço Viola, Marcelo Ribeiro Mello, Carlos Rogério de Silva, Demetrius David Giongo, Marcos Vinicius |
dc.subject.por.fl_str_mv |
metodologia de Hershfield, espacialização, chuvas intensas |
topic |
metodologia de Hershfield, espacialização, chuvas intensas |
description |
A precipitação máxima provável é definida como a maior altura de chuva meteorologicamente possível de ocorrer sobre uma determinada área, correspondente a uma dada duração, sem levar em conta as tendências climáticas de longo prazo. Este estudo teve como objetivo a obtenção e espacialização da PMP para o estado do Tocantins associada às durações de 10, 20, 30, 40, 50, 60, 120, 180, 240, 360, 720 e 1440 min, com base na metodologia de Hershfield. Para o mapeamento foi adotado o interpolador inverso da potência da distância com expoentes 2, 3 e 5, tendo sido a sua qualidade avaliada pelo procedimento de validação cruzada, a partir do cálculo da tendência e do erro médio percentual absoluto. Para a maior duração avaliada (1440 min) obtiveram-se lâminas de PMP variando de 411 a 768 mm, enquanto que, para a menor duração avaliada (10 min), as lâminas variaram de 63 a 105 mm. De maneira geral, a PMP no estado do Tocantins apresenta valores mais elevados junto à região do Bico do Papagaio (extremo norte) e no sudoeste do estado. O inverso do quadrado da distância se sobressaiu dentre os interpoladores testados para a espacialização da PMP, com erros de estimativa considerados aceitáveis. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-10-23 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/69590 10.5380/abclima.v27i0.69590 |
url |
https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/69590 |
identifier_str_mv |
10.5380/abclima.v27i0.69590 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/69590/41824 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
Estado do Tocantins, Brasil |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Paraná |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Paraná |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Climatologia; v. 27 (2020) 2237-8642 1980-055X 10.5380/abclima.v27i0 reponame:Revista Brasileira de Climatologia (Online) instname:ABClima instacron:ABCLIMA |
instname_str |
ABClima |
instacron_str |
ABCLIMA |
institution |
ABCLIMA |
reponame_str |
Revista Brasileira de Climatologia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Climatologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Climatologia (Online) - ABClima |
repository.mail.fl_str_mv |
egalvani@usp.br || rbclima2014@gmail.com |
_version_ |
1754839541605203968 |