Humanidades Médicas – Metodologia Utilizada no Curso de Medicina do Centro Universitário Lusíada (Unilus)
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Médica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022017000300449 |
Resumo: | RESUMO Na atualidade, não há mais dúvidas sobre a importância das ciências humanas e humanidades no currículo médico, isto já é consenso. É necessário retomar, pelo menos parcialmente, a capacidade de empatia e comunicação dos futuros médicos, a exemplo do que se tinha outrora, além do olhar sistêmico para que os pacientes possam se sentir mais bem acolhidos, o que é muito bem ilustrado no texto da médica Tatiana Bruscky, produzido pela Ria Slides: “Onde andará o meu doutor”4. No entanto, ainda não foi encontrada uma forma sistematizada de trabalhar esses conceitos, apesar das iniciativas que vêm ocorrendo no Brasil, principalmente após 2014, visto que as Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação em Medicina inseriram ainda mais aspectos relacionados à comunicação médico-paciente. Introduzir esses assuntos e discussões no ensino dos cursos de Medicina é uma tarefa difícil, pois, quase sempre, dosar teoria e prática e tornar as disciplinas que as compõem atrativas e valorizadas pelos alunos são um grande desafio. Não existem parâmetros claros e nem descrições pormenorizadas das metodologias utilizadas, apenas breves relatos. Este artigo aborda, detalhadamente, uma das formas de ensinar humanidades no curso de Medicina do Centro Universitário Lusíada (Unilus), descrevendo a metodologia passo a passo, a experiência e alguns resultados desde a sua implantação em 2010, com uma estação denominada Comunicação, pertencente à disciplina de Habilidades Práticas. Ela é desenvolvida nos três primeiros anos, sendo que no primeiro o foco é a comunicação entre médico, paciente e familiares em situações diversas de consulta; no segundo ano, é a comunicação de más notícias, enquanto no terceiro o enfoque são os cuidados na comunicação do pré e pós-operatório. Por meio de simulações, os alunos conseguem treinar e refletir sobre uma vasta gama de casos e contextos, dos mais simples aos mais complexos. O intuito é compartilhar a didática aplicada e estimular a discussão e a troca de experiências entre profissionais interessados e comprometidos com a excelência na formação médica. |
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Humanidades Médicas – Metodologia Utilizada no Curso de Medicina do Centro Universitário Lusíada (Unilus)HumanizaçãoEducação de Graduação e MedicinaEmpatiaRESUMO Na atualidade, não há mais dúvidas sobre a importância das ciências humanas e humanidades no currículo médico, isto já é consenso. É necessário retomar, pelo menos parcialmente, a capacidade de empatia e comunicação dos futuros médicos, a exemplo do que se tinha outrora, além do olhar sistêmico para que os pacientes possam se sentir mais bem acolhidos, o que é muito bem ilustrado no texto da médica Tatiana Bruscky, produzido pela Ria Slides: “Onde andará o meu doutor”4. No entanto, ainda não foi encontrada uma forma sistematizada de trabalhar esses conceitos, apesar das iniciativas que vêm ocorrendo no Brasil, principalmente após 2014, visto que as Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação em Medicina inseriram ainda mais aspectos relacionados à comunicação médico-paciente. Introduzir esses assuntos e discussões no ensino dos cursos de Medicina é uma tarefa difícil, pois, quase sempre, dosar teoria e prática e tornar as disciplinas que as compõem atrativas e valorizadas pelos alunos são um grande desafio. Não existem parâmetros claros e nem descrições pormenorizadas das metodologias utilizadas, apenas breves relatos. Este artigo aborda, detalhadamente, uma das formas de ensinar humanidades no curso de Medicina do Centro Universitário Lusíada (Unilus), descrevendo a metodologia passo a passo, a experiência e alguns resultados desde a sua implantação em 2010, com uma estação denominada Comunicação, pertencente à disciplina de Habilidades Práticas. Ela é desenvolvida nos três primeiros anos, sendo que no primeiro o foco é a comunicação entre médico, paciente e familiares em situações diversas de consulta; no segundo ano, é a comunicação de más notícias, enquanto no terceiro o enfoque são os cuidados na comunicação do pré e pós-operatório. Por meio de simulações, os alunos conseguem treinar e refletir sobre uma vasta gama de casos e contextos, dos mais simples aos mais complexos. O intuito é compartilhar a didática aplicada e estimular a discussão e a troca de experiências entre profissionais interessados e comprometidos com a excelência na formação médica.Associação Brasileira de Educação Médica2017-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022017000300449Revista Brasileira de Educação Médica v.41 n.3 2017reponame:Revista Brasileira de Educação Médica (Online)instname:Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM)instacron:ABEM10.1590/1981-52712015v41n3rb20160115info:eu-repo/semantics/openAccessBartolo,Elaine BestaneSantos,Maria Aparecida Pedrosa dosDinatoI,Mauro CésarPinto,Rosa Maria Ferreiropor2017-09-29T00:00:00Zoai:scielo:S0100-55022017000300449Revistahttp://www.educacaomedica.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@abem-educmed.org.br||revista@educacaomedica.org.br1981-52710100-5502opendoar:2017-09-29T00:00Revista Brasileira de Educação Médica (Online) - Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM)false |
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