Nariz eletrônico: tecnologia não-destrutiva para a detecção de desordem fisiológica causada por impacto em frutos de tomate

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moretti,Celso Luiz
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Sargent,Steven Alonzo, Balaban,Murat O, Puschmann,Rolf
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horticultura Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362000000100005
Resumo: Frutos de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.), cv. Solar Set, foram colhidos no estádio verde-maduro (100% da superfície com coloração verde) e tratados com 100 µL.L-1 de etileno gasoso a 20°C. Após atingirem o estádio verde-rosado (menos de 10% da superfície do fruto com coloração vermelha ou amarelo-tanino), parte dos frutos foram submetidos a uma queda de 0,40 m sobre uma superfície plana e lisa. Posteriormente, os frutos submetidos ao impacto e os não-submetidos foram armazenados a 20°C e 85-95% de umidade relativa até estarem completamente amadurecidos. Os frutos com e sem injúrias mecânicas foram então colocados individualmente no frasco de amostragem do "nariz eletrônico" e os doze sensores iniciaram a detecção dos compostos emanados pelos frutos. Os dados foram submetidos à análise discriminante multivariada. O grau de dissimilaridade entre os tratamentos foi definido utilizando-se a distância de Mahalanobis. As diferenças encontradas nos frutos com e sem injúria mecânica foram significativas (P<0,0041). A distância de Mahalanobis entre grupos (28,19 unidades) foi um indicativo dramático das diferenças encontradas entre os dois grupos de frutos. A análise do desempenho do "nariz eletrônico" demonstrou que o equipamento é uma ferramenta útil para classificar, não-destrutivamente, tomates expostos a condições extremas de manuseio pós-colheita, como injúrias mecânicas.
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