Células dendríticas foliculares: imunofenotipagem no linfoma de Hodgkin clássico esclerose nodular
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842006000100009 |
Resumo: | O linfoma de Hodgkin clássico esclerose nodular (LHCEN), de origem linfóide da célula B do centro germinativo (CG), apresenta agregados de células dendríticas foliculares (CDF), célula Hodgkin/Reed Sternberg e variantes, células B formando complexos relacionados ao CG, sugerindo uma associação entre esclerose nodular e formação do centro germinativo. O objetivo desse estudo foi avaliar a célula dendrítica folicular, por imunofenotipagem com o anticorpo fascina, em biópsia de linfonodo periférico ou massa do mediastino de pacientes com LHCEN previamente diagnosticados, procurando identificar critérios como fatores prognósticos. Foram selecionados 38 pacientes, 55,2% do sexo masculino com relação M:F de 1,23: 1 e a idade com média de 29,3 anos; 52,6% em estádios clínicos I-II, sendo 68,4% com sintomas B. Foram analisados 38 espécimes de biópsias, sendo 57,9% do subtipo esclerose nodular II. O estudo imuno-histoquímico mostrou 100% de positividade para o CD30 e 68,4% para o CD15. As CDFs foram identificadas pelo anticorpo fascina, considerado padrão-ouro, através da técnica imunoenzimática indireta peroxidase-anti-peroxidase estreptavidina-avidina-biotina (PAP-Strept ABC), realizada em lâminas pré-tratadas do material de biópsia incluído em blocos de parafina. Foi evidenciado padrão CDF1 em 7,9%, CDF2 em 47,4% e CDF3 em 44,7%. Não houve relação entre a presença da CDF e sexo, idade, estádio clínico e resposta ao tratamento, mas foi demonstrada uma tendência para associação (p=0,056) entre CDF os subtipos LHCEN. Os pacientes com presença de célula dendrítica folicular foram acompanhados por maior período, com média de 32,9 meses, com associação estatisticamente significativa (p=0,001). |
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