Inibidores de tirosino quinase na leucemia mieloide crônica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de hematologia e hemoterapia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842009000600014 |
Resumo: | A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma neoplasia da medula óssea originada da translocação entre os cromossomos 9 e 22 t(9:22)(q34;11) e forma o gene híbrido BCR-ABL, que possui intensa atividade tirosino quinase, sendo responsável pela proliferação das células tumorais. Um grande avanço no tratamento da LMC foi conquistado com o surgimento dos inibidores da tirosino quinase, entre eles o imatinibe, que vem demonstrando ser efetivo na maior parte dos pacientes com LMC por apresentar respostas duradouras. Entretanto, há pacientes resistentes ou que desenvolvem resistência durante o tratamento com esta droga; sendo assim, inibidores de tirosino quinase de segunda geração, como o dasatinibe e o nilotinibe, foram desenvolvidos apresentando maior potência com a finalidade de diminuir a chance de desenvolvimento de resistência. O bosutinibe e o INNO-406 estão sendo estudados para atender pacientes resistentes às drogas anteriormente citadas e também com a finalidade de diminuir efeitos colaterais das mesmas; entretanto, eles ainda estão em fase clínica de estudo. Há ainda outras drogas inibidoras da tirosino quinase que estão em desenvolvimento na fase clínica ou pré-clínica. A partir do desenvolvimento destas novas drogas, múltiplas opções de tratamento para os pacientes com LMC poderão ser propostas, podendo, desta forma, individualizar o tratamento de acordo com o que cada paciente necessita. Este estudo visa descrever as drogas antineoplásicas que têm como mecanismo de ação a inibição da enzima tirosino quinase na LMC. |
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