O tratamento da leucemia mielóide crônica na era dos inibidores de tirosina quinase

• Autor(a) principal: Espírito Santo, Fernanda Cristina Souza do
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12422
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Leucemia mielóide crônica; Inibidores de tirosina quinase; Resposta ao tratamento; Ensaios clínicos; Sobrevida

Introdução: O tratamento da Leucemia Mielóide Crônica (LMC) evoluiu de maneira significativa nas últimas décadas, isso deve-se ao fato do desenvolvimento de fármacos Inibidores de Tirosina Quinase (ITQs). O imatinibe foi o primeiro fármaco dessa classe, a ser desenvolvido. Primeiramente, para tratamento de câncer gastrointestinal e posteriormente comprovada sua eficácia como tratamento de primeira linha para a LMC. Tal inibidor trouxe melhoras significativas na resposta e sobrevida dos pacientes em comparação a terapias existentes anteriormente e atualmente existem vários ITQs para o tratamento da LMC. Objetivo: Realizar uma revisão dos tratamentos disponíveis ou em estudos clínicos para a LMC, observando a eficácia e a sobrevida dos pacientes. Método: Foi realizada busca de artigos nas bases de dados do PubMed e Cochrane Library publicados entre 2010 e maio de 2015. Resultados: Foram incluídos nesse estudo 16 artigos que atenderam os critérios de elegibilidade. Os artigos selecionados avaliaram a resposta dos pacientes e a segurança dos ITQs por meio dos estudos, fase III ou IV, comparativos entre fármacos: BMS, TOPS, IRIS, CELSG CML, German CML Study IV, DASISION, NCMLSG, ENESTnd, ENESTcmr e BELA. Conclusão: Os estudos mostram que grande parte dos pacientes que utilizam Imatinibe em primeira linha de tratamento alcançam resposta citogenética e molecular e aumento na sobrevida livre de progressão e sobrevida global. Porém os estudos que compararam Imatinibe com Dasatinibe, Nilotinibe e Bosutinibe demonstraram que esses fármacos também são bem tolerados, mas que ainda precisam de um acompanhamento a longo prazo. Apesar disso, nenhuma das terapias alvo disponíveis são curativas.