Tratamento imunossupressor na esclerose múltipla
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Data de Publicação: | 1992 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de neuro-psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1992000300006 |
Resumo: | Um estudo aberto, retrospectivo e não-controlado, foi realizado para avaliar a eficácia e tolerabilidade do tratamento imunossupressor instituído no período de 1982 a 1990 em pacientes com diagnóstico de esclerose múltipla clinicamente definida. Dos 42 pacientes, 18 (43%) foram tratados com uma só droga e 24 (57%) com mais de uma. A tolerabilidade foi avaliada após 6 meses de tratamento em 42 pacientes, dos quais 6 receberiam tratamento com prednisona, 26 com azatioprina, 17 com metilprednisolona e 15 com pulsos de ciclofosfa-mida. Ocorreram efeitos colaterais reversíveis, de intensidade leve a moderada, em 54% dos pacientes em uso de azatioprina, sendo necessário diminuir a dose ou suspender definitivamente a medicação. Foram observados efeitos adversos em 40% dos pacientes em uso de pulsos de ciclofosfamida e em 12% dos pacientes em tratamento com pulsos de metilprednisolona. Efeitos colaterais relacionados ao uso crônico dos corticóides ocorreram em 83% dos pacientes. Avaliação da eficácia após 2 anos de tratamento imunossupressor, em 15 pacientes com seguimento adequado, mostrou aparente parada do progresso da doença, sugerindo benefício da imunossu-pressão em casos com evolução rápida e inabilidade crescente. |
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