Revascularização pulpar: uma nova possibilidade de tratamento em dentes com necrose pulpar e rizogênese incompleta - revisão de literatura

• Autor(a) principal: Gonzaga, Hebertt
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Brasileira de Odontologia
• Texto Completo: https://revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/1572
• topic: MEDICINA DENTÁRIA (ODONTOLOGIA); Regeneração; Revascularização; Endodontia; Necrose pulp

Objetivo: realizar através de uma revisão narrativa da literatura, um estudo sobre a técnica de Revascularização Pulpar (RP) e sua principal importância clínica no sucesso do tratamento endodôntico de dentes com necrose pulpar em situação de rizogênese incompleta. Material e Métodos: realizou-se busca nas bases de dados Pubmed, Scielo e Lilacs, utilizando os descritores “regeneration”, “revascularization”, “endodontics”, e “pulp necrosis”. Resultados: a RP pode ser definida como a diferenciação de células progenitoras da porção apical de dentes jovens que resulta na deposição de tecido mineralizado nas paredes dentinárias. O sucesso do tratamento de dentes necrosados com rizogênese incompleta tem sido um desafio para os profissionais devido à dificuldade na obtenção de limpeza adequada e na obturação do canal radicular. A apicificação utilizando pasta de Hidróxido de Cálcio® ou Agregado Trióxido Mineral (MTA)® promove o fechamento do ápice, e, em alguns casos, o crescimento continuado da raiz, entretanto, uma nova terapia vem sendo utilizada, chamada de revascularização pulpar, que envolve o estímulo à penetração de tecido perirradicular no interior do canal. Essa técnica é menos invasiva se comparada à técnica de apicificação, devido basicamente ao estímulo que ocorre por meio da invaginação de um novo tecido para o interior dos canais radiculares. Conclusão: conclui-se que a revascularização por ser um tratamento recente, apresenta muitos questionamentos a serem esclarecidos, como a natureza do tecido que preenche o canal radicular, o possível desenvolvimento de cepas bacterianas resistentes, a possibilidade de tratamento em sessão única e o conhecimento dos efeitos pós-revascularização