Carcinoma mucoepidermóide de cabeça e pescoço: estudo clínico-patológico de 173 casos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Otorrinolaringologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992002000500013 |
Resumo: | Introdução: Carcinoma mucoepidermóide (CME) é o tumor maligno mais comum de glândulas salivares, entretanto poucos estudos em populações brasileiras têm sido relatados na literatura. Objetivo: Reportar os dados clínico-patológicos de 173 CME de cabeça e pescoço do Centro de Tratamento e Pesquisa Hospital do Câncer A. C. Camargo em São Paulo. Forma de estudo: Clínico randomizado. Material e Método: Cento e setenta e três casos de CME tratados entre 1953 e 1997, obtidos dos arquivos do Centro de Tratamento e Pesquisa Hospital do Câncer A. C. Camargo foram utilizados no estudo. Os dados foram obtidos a partir dos prontuários e da revisão histológica de todos os casos. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 44 anos e 93 (53,8%) eram homens. Parótida foi acometida em 61 casos (35,2%) e as glândulas salivares menores intra-orais em 75 (43,4%), TNM revelou 50,3% dos casos em estádios I e II, e a gradação histológica revelou 45,2%, 18,5% e 36,3% tumores de baixo grau, grau intermediário e alto grau de malignidade, respectivamente. Tratamento cirúrgico foi utilizado em 80,3% dos casos, complementado por esvaziamento cervical em 52 casos (30,1%) e radioterapia em 73 (42,2%). Recidiva local, recidiva regional e metástase a distância foram encontradas em 12,7%, 9,8% e 9,2% dos pacientes, respectivamente, e a sobrevida global dos pacientes em 5 e 10 anos foi de 70% e 60%, respectivamente. Conclusões: A avaliação dos 173 casos de CME de cabeça e pescoço mostrou que estes tumores ocorreram preferencialmente na glândula parótida e no palato de indivíduos adultos, sem predileção por sexo. Metade dos casos encontravam-se em estádios clínicos iniciais e 64% dos tumores eram de grau baixo ou intermediário de malignidade. O tratamento de escolha foi cirúrgico e o prognóstico dos pacientes foi bom. |
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