Prejuízos no reconhecimento de emoções faciais em parentes de primeiro grau de portadores de autismo não são associados com o polimorfismo 5HTTLPR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neves,Maila de Castro Lourenço das
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Tremeau,Fabien, Nicolato,Rodrigo, Lauar,Hélio, Romano-Silva,Marco Aurélio, Correa,Humberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462011000300009
Resumo: OBJETIVO: Diversos estudos sugerem que o processamento de emoções faciais está prejudicado em portadores de autismo e que tal prejuízo possa ser hereditário. Nós estudamos o reconhecimento de emoções faciais em parentes de primeiro grau de portadores de autismo e suas associações com o polimorfismo funcional de transportador de serotonina (5HTTLPR). MÉTODO: Foram avaliados 40 parentes de primeiro grau de portadores de autismo e 41 controles saudáveis. Todos os participantes foram submetidos ao Teste de Reconhecimento de Emoções (ER40) da Bateria Neuropsicológica Computadorizada da Universidade da Pensilvânia (PENNCNP) e genotipados para o 5HTTLPR. RESULTADOS: Os parentes de primeiro grau de portadores de autismo apresentaram pior reconhecimento de emoções faciais comparados aos controles. A análise do padrão de erros mostrou que eles tendiam a reconhecer faces demonstrando emoções como neutras. O genótipo para o 5HTTLPR não influenciou a acurácia no Teste de Reconhecimento de Emoções, mas os homozigotos para o alelo L apresentaram padrão de erros diferente. Nossos resultados sugerem que prejuízos no reconhecimento de emoções faciais possam ser encontrados em maiores taxas em parentes de primeiro grau de autistas do que na população em geral. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que o reconhecimento de emoções faciais seja um candidato a endofenótipo no estudo do autismo.
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