Análise de Obras Cinematográficas para Compreender as Concepções de Professores sobre o Aluno com Deficiência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AMARAL,Mateus Henrique do
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: MONTEIRO,Maria Inês Bacellar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de educação especial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382016000400511
Resumo: RESUMO: o movimento de inclusão dos alunos com deficiência no ensino básico apresenta dificuldades de efetivação, principalmente pelo forte bloqueio dos professores ante esses discentes em sala de aula, fato que advém, sobretudo, das concepções negativas de deficiência que mediam as relações de ensino e interferem no processo de inclusão. Essas noções são construídas historicamente e reforçadas pelos grandes meios de comunicação social. Partindo da ideia de que hoje o cinema se configura como um dos principais disseminadores de comportamentos, este estudo objetiva refletir as relações entre as representações dos sujeitos com deficiência e as concepções que mediam a interação dos professores com seus alunos. Para tanto, levantamos filmes recentes que têm a deficiência como temática, organizamos os resultados em gráficos com variáveis quantitativas e relacionamos esses dados com estudos sobre cinema e deficiência e considerações da perspectiva histórico-cultural, que permitem fundamentar que as relações sociais influenciam na constituição pessoal dos indivíduos. Encontramos 250 filmes e verificamos que a representação atual mais comum é pela dramatização pessoal. A análise das obras cinematográficas permitiu identificar que as concepções de limitação dos professores sobre seus alunos com deficiência fazem parte de um imaginário social que vem sendo retratado e reafirmado, também, pelo cinema. É possível propor discussões com os docentes sobre o modo como a pessoa com deficiência é retratada: apenas por sua incapacidade e não por suas qualidades. Essa ideia socialmente estigmatizada em geral faz com que ele limite esses alunos, sem explorar seus potenciais.
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