A mulher com altas habilidades/superdotação: à procura de uma identidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de educação especial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382012000400010 |
Resumo: | Este artigo teve como objetivo revisitar a história de duas mulheres com Altas Habilidades/Superdotação, com idades de 47 e 50 anos, que foram identificadas já adultas e que ainda relutavam para se reconhecer, como pessoas com Altas Habilidades/Superdotação (PAH/SD). Pensamos que, escavando a história de vida delas, possamos entender algumas das razões que fazem com que as mulheres com AH/SD sejam identificadas em menor número, não reconheçam ou escondam os indicadores de AH/SD e custem a construir essa identidade específica de PAH/SD. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso, numa perspectiva longitudinal. Os instrumentos utilizados foram o QIIAHSD-Adultos aplicado em 3 oportunidades distintas - 2008, 2009 e 2011 - e uma entrevista semiestruturada. Constatamos que, nas participantes desta pesquisa, houve, ao longo dos anos, uma progressiva aceitação dos indicadores de AH/SD depois da identificação formal e, portanto de sua identidade como PAH/SD. As respostas indicam um processo de construção positivo da identidade como mulher com AH/SD, visto que, muitos indicadores que em 2008 não eram percebidos, em 2011, passam a ser incorporados no discurso e nas atitudes. Parte desse processo está alicerçado na troca com pares com AH/SD e na crescente discussão do tema; porém, é evidente que a identificação foi um fator decisivo na aceitação e reconhecimento das AH/SD por parte dessas mulheres. Esse fato nos leva a defender que, além do atendimento educacional especializado para os estudantes com AH/SD, já previsto na legislação, deveríamos pensar ainda em estratégias específicas para o atendimento à mulher com AH/SD. |
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