Docência e subjetivação: cartografia das forças que criam um corpo-masculino-menor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822012000200011 |
Resumo: | Discutir como professores de Ensino Médio, que não correspondem ao modelo de masculinidade hegemônico vigente em nossa sociedade, constroem e experienciam seus corpos e suas masculinidades na relação com atividade docente: nisso constituiu-se o objetivo deste texto. Analiso excertos narrativos, obtidos em entrevistas semiestruturadas, de cinco professores (Coringa, Davi, Dionísio, Híbrido e Ricardo) para tecer considerações que sugerem que os corpos e as masculinidades não hegemônicos dos professores são potencializados em seu processo constitutivo, nos encontros que estabelecem com os discentes. A sala de aula e outros espaços da escola tornam-se pontos de encontros onde ocorrem trocas de saberes, experiências e afetos que produzem transformações nos corpos e nos modos de ser homem desses sujeitos. A relação pedagógica entre alunos/as e professores torna-se um espaço produtor de heterotopias: forças desejantes e criativas que incidem sobre a construção de corporeidades-masculinas-docentes, isto é, neles instaura uma nova estética da existência. |
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