Funcionamento Diferencial do Item no Inventário de Depressão Beck

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro,Stela Maris de Jezus
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Cúri,Mariana, Torman,Vanessa Bielefeldt Leotti, Riboldi,João
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2015000100054
Resumo: INTRODUÇÃO: Diversos estudos mostram o Funcionamento Diferencial do Item (DIF) em itens do Inventário de Depressão Beck (BDI), ao compararem homens e mulheres. A presença de um grande número de itens com DIF no BDI é uma severa ameaça à validade da medida da intensidade de sintomas depressivos obtida pela Teoria da Resposta ao Item (TRI) e às conclusões baseadas nos escores derivados dos itens com e sem DIF. OBJETIVO: Os objetivos deste estudo foram identificar esses itens do BDI, ajustar o modelo de TRI para itens constrangedores (modelo 2), o qual acomoda itens com a presença de DIF, e comparar esses resultados com os do ajuste do modelo logístico de dois parâmetros tradicional da TRI (modelo 1). MÉTODOS: Os resultados obtidos com ambos os modelos foram comparados. RESULTADOS: Os itens que apresentaram DIF foram: tristeza, sentimento de fracasso, insatisfações, culpa, punição, choro, fatigabilidade e perda da libido. Os resultados do ajuste dos dois modelos são similares quanto à discriminação, gravidade (à exceção dos itens com DIF) e no cálculo de escores para os indivíduos. Apesar disso, o modelo 2 é vantajoso, pois mostra as diferenças em gravidade do sintoma depressivo para os grupos avaliados, trazendo, dessa forma, mais informação ao pesquisador sobre a população estudada. CONCLUSÃO: Esse modelo, que tem um alcance mais amplo em termos de população-alvo, pode ser uma ótima alternativa na identificação e acompanhamento de indivíduos com potencial depressivo.
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