Saída precoce do mercado de trabalho: aposentadoria ou discriminação?
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000903183 |
Resumo: | Resumo Estudos mostram que, a despeito da queda das taxas de mortalidade e das melhorias nas condições de saúde, os trabalhadores têm saído mais cedo da atividade econômica. Esperar-se-ia que uma vida mais longa aumentasse os retornos aos investimentos em capital humano. A literatura associa a saída precoce do mercado de trabalho à cobertura da seguridade social. O adiamento da idade à aposentadoria é considerado uma alternativa para conter o desequilíbrio fiscal em muitos países. No entanto, estudos sugerem a existência de barreiras que inibem a permanência do trabalhador mais velho na atividade econômica. Entre elas, cita-se o preconceito por parte dos empregadores. O objetivo deste trabalho é buscar entender a não participação de homens brasileiros de 50-64 anos nas atividades econômicas, aí incluídos os que não estão aposentados (nem-nem). São o primeiro grupo a ser afetado pela reforma previdenciária proposta pelo governo. A proporção desses no total desta faixa etária aumentou de 3,5% para 10,2%, entre 1984 e 2017. Baixa escolaridade e piores condições de saúde em relação aos demais homens podem dificultar essa inserção. Isso sugere uma discriminação com relação aos trabalhadores mais velhos e a falta de políticas públicas que visem reforçar a capacidade destes indivíduos para conseguir um emprego. |
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