Fragilidade, perfil e cognição de idosos residentes em área de alta vulnerabilidade social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo Júnior,Fábio Baptista
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Machado,Isabela Thaís Jesus, Santos-Orlandi,Ariene Angelini dos, Pergola-Marconato,Aline Maino, Pavarini,Sofia Cristina Iost, Zazzetta,Marisa Silvana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000803047
Resumo: Resumo O objetivo do estudo foi associar a fragilidade com perfil sociodemográfico e cognição de idosos residentes em contexto de alta vulnerabilidade social cadastrados em um Centro de Referência de Assistência Social em um município do interior paulista. Estudo transversal e quantitativo realizado com 48 idosos. Para a coleta de dados utilizou-se entrevista sociodemográfica, Escala de Fragilidade de Edmonton e Montreal Cognitive Assessment. Para a análise dos dados foi empregado teste de Jonckheere-Terpstra, correlação de Spearman e regressão logística (α = 5,0%). Dos 48 entrevistados, 33,4% não eram frágeis, 20,8% se mostraram aparentemente vulneráveis e 45,8% estavam frágeis em algum nível. As mulheres (OR = 4,64) e os de raça não branca (OR = 3,99) tiveram maior chance de apresentar fragilidade. Os domínios com maior influência na determinação da fragilidade foram: cognição, independência e desempenho funcional, estado geral da saúde e humor, embora sexo (p = 0,0373) e raça (p = 0,0284) tenham apresentado associação significativa. Destaca-se que considerar o perfil de fragilidade dos idosos subsidia o desenvolvimento de estratégias específicas de cuidado para este segmento populacional em área vulnerável prevenindo futuras complicações.
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