TDAH e Ritalina: neuronarrativas em uma comunidade virtual da Rede Social Facebook
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018001003327 |
Resumo: | Resumo O Trantorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) destaca-se por atingir cerca de 5% a 10% da população infanto-juvenil em diversos continentes, sendo a principal opção de tratamento o uso do metilfenidato (Ritalina). Neste contexto, esta pesquisa teve como objetivo compreender como os conteúdos veiculados nas redes sociais (comunidades virtuais) influenciam no modo pelo qual os familiares, membros destas comunidades, entendem o TDAH e o tratamento, bem como lidam com seus filhos com suspeita ou já diagnosticados com TDAH. A pesquisa foi desenvolvida na perspectiva da Antropologia Médica. A etnografia virtual foi elegida como metodologia de investigação para adentrar a uma comunidade virtual da rede social Facebook. Observou-se que a comunidade virtual investigada, constituída por mães de crianças e adolescentes diagnosticados com TDAH, discute principalmente o uso da medicação para tratamento do TDAH em seus filhos. As narrativas indicam que causa muita angústia em algumas mães darem a seus filhos um medicamento controlado. O sofrimento dos pais mediante as dificuldades de lidarem com seus filhos induz a ideia de que há necessidade de uma solução médica, pois vivemos em uma era em que os percalços da vida tornaram-se patologias. |
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