Novos medicamentos registrados no Brasil: podem ser considerados como avanço terapêutico?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000900015 |
Resumo: | Avanços tecnológicos no último século permitiram a descoberta de vários fármacos. Sua introdução, nem sempre com ganhos terapêuticos expressivos e não destituídos de riscos, faz do registro importante momento na avaliação de novos medicamentos. Foi analisado o registro de 49 novos medicamentos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária entre 2000 e 2002 e comercializados no primeiro semestre de 2003, considerando o ganho terapêutico ante os tratamentos existentes. Predominou a produção por empresas americanas (42,9%). A maioria dos medicamentos (63,3%) foi classificada como entidade molecular nova, seguindo-se as novas associações (28,6%). Possuíam registro na Food and Drug Administration 75,5% dos medicamentos, sendo possível obter a classificação de sua New Drug Application segundo o potencial terapêutico para 33 medicamentos, dos quais 57,6% foram classificados como padrão. Conclui-se que predomina o registro de medicamentos sem real vantagem terapêutica sobre os já existentes, fato também verdadeiro internacionalmente. São feitas sugestões à Anvisa de forma a estabelecer e divulgar informações quanto à inovação, eficácia e segurança dos novos medicamentos, já que são importantes para o consumidor, os profissionais de saúde e os gestores. |
id |
ABRASCO-2_9bf40728c509f6da40bdf52d8172343e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-81232010000900015 |
network_acronym_str |
ABRASCO-2 |
network_name_str |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Novos medicamentos registrados no Brasil: podem ser considerados como avanço terapêutico?Vigilância sanitáriaMedicamentos novosMedicamentosRegistroInovaçãoIndústria farmacêuticaAvanços tecnológicos no último século permitiram a descoberta de vários fármacos. Sua introdução, nem sempre com ganhos terapêuticos expressivos e não destituídos de riscos, faz do registro importante momento na avaliação de novos medicamentos. Foi analisado o registro de 49 novos medicamentos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária entre 2000 e 2002 e comercializados no primeiro semestre de 2003, considerando o ganho terapêutico ante os tratamentos existentes. Predominou a produção por empresas americanas (42,9%). A maioria dos medicamentos (63,3%) foi classificada como entidade molecular nova, seguindo-se as novas associações (28,6%). Possuíam registro na Food and Drug Administration 75,5% dos medicamentos, sendo possível obter a classificação de sua New Drug Application segundo o potencial terapêutico para 33 medicamentos, dos quais 57,6% foram classificados como padrão. Conclui-se que predomina o registro de medicamentos sem real vantagem terapêutica sobre os já existentes, fato também verdadeiro internacionalmente. São feitas sugestões à Anvisa de forma a estabelecer e divulgar informações quanto à inovação, eficácia e segurança dos novos medicamentos, já que são importantes para o consumidor, os profissionais de saúde e os gestores.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2010-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000900015Ciência & Saúde Coletiva v.15 suppl.3 2010reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/S1413-81232010000900015info:eu-repo/semantics/openAccessGava,Cíntia MariaBermudez,Jorge Antonio ZepedaPepe,Vera Lúcia EdaisReis,André Luiz Almeida dospor2011-04-07T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232010000900015Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2011-04-07T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Novos medicamentos registrados no Brasil: podem ser considerados como avanço terapêutico? |
title |
Novos medicamentos registrados no Brasil: podem ser considerados como avanço terapêutico? |
spellingShingle |
Novos medicamentos registrados no Brasil: podem ser considerados como avanço terapêutico? Gava,Cíntia Maria Vigilância sanitária Medicamentos novos Medicamentos Registro Inovação Indústria farmacêutica |
title_short |
Novos medicamentos registrados no Brasil: podem ser considerados como avanço terapêutico? |
title_full |
Novos medicamentos registrados no Brasil: podem ser considerados como avanço terapêutico? |
title_fullStr |
Novos medicamentos registrados no Brasil: podem ser considerados como avanço terapêutico? |
title_full_unstemmed |
Novos medicamentos registrados no Brasil: podem ser considerados como avanço terapêutico? |
title_sort |
Novos medicamentos registrados no Brasil: podem ser considerados como avanço terapêutico? |
author |
Gava,Cíntia Maria |
author_facet |
Gava,Cíntia Maria Bermudez,Jorge Antonio Zepeda Pepe,Vera Lúcia Edais Reis,André Luiz Almeida dos |
author_role |
author |
author2 |
Bermudez,Jorge Antonio Zepeda Pepe,Vera Lúcia Edais Reis,André Luiz Almeida dos |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gava,Cíntia Maria Bermudez,Jorge Antonio Zepeda Pepe,Vera Lúcia Edais Reis,André Luiz Almeida dos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Vigilância sanitária Medicamentos novos Medicamentos Registro Inovação Indústria farmacêutica |
topic |
Vigilância sanitária Medicamentos novos Medicamentos Registro Inovação Indústria farmacêutica |
description |
Avanços tecnológicos no último século permitiram a descoberta de vários fármacos. Sua introdução, nem sempre com ganhos terapêuticos expressivos e não destituídos de riscos, faz do registro importante momento na avaliação de novos medicamentos. Foi analisado o registro de 49 novos medicamentos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária entre 2000 e 2002 e comercializados no primeiro semestre de 2003, considerando o ganho terapêutico ante os tratamentos existentes. Predominou a produção por empresas americanas (42,9%). A maioria dos medicamentos (63,3%) foi classificada como entidade molecular nova, seguindo-se as novas associações (28,6%). Possuíam registro na Food and Drug Administration 75,5% dos medicamentos, sendo possível obter a classificação de sua New Drug Application segundo o potencial terapêutico para 33 medicamentos, dos quais 57,6% foram classificados como padrão. Conclui-se que predomina o registro de medicamentos sem real vantagem terapêutica sobre os já existentes, fato também verdadeiro internacionalmente. São feitas sugestões à Anvisa de forma a estabelecer e divulgar informações quanto à inovação, eficácia e segurança dos novos medicamentos, já que são importantes para o consumidor, os profissionais de saúde e os gestores. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-11-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000900015 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000900015 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1413-81232010000900015 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva |
publisher.none.fl_str_mv |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva |
dc.source.none.fl_str_mv |
Ciência & Saúde Coletiva v.15 suppl.3 2010 reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online) instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) instacron:ABRASCO |
instname_str |
Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) |
instacron_str |
ABRASCO |
institution |
ABRASCO |
reponame_str |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
collection |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) |
repository.mail.fl_str_mv |
||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br |
_version_ |
1754213029998755840 |