O efeito das microagressões raciais de gênero na saúde mentalde mulheres negras
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232020000702793 |
Resumo: | Resumo O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito das microagressões raciais de gênero na saúde mental de mulheres negras. Especificamente, foram avaliadas a influência das variáveis identidade e autoestima na relação entre a frequência das microagressões raciais de gênero e a saúde mental. Para tanto, participaram 76 mulheres, com idade média de 24,62 anos (DP = 6,3). As participantes responderam, além das questões sociodemográficas, quatro instrumentos: Escala de Microagressões Raciais de Gênero, Questionário de Saúde Geral de Goldberg, Escala de Identificação com o Grupo e a Escala de Autoestima de Rosenberg. Os resultados indicaram que a alta frequência de microagressões raciais de gênero prediz piores níveis de saúde mental e autoestima. Ademais, a autoestima parece mediar a relação entre microagressões e saúde geral, apresentando-se enquanto fator protetor da saúde mental; e a identidade parece moderar essa relação, de modo que alta identificação enquanto mulher negra apresentam menores níveis de saúde mental quando se deparam com uma alta frequência de eventos discriminatórios. Não obstante algumas limitações, ressalta-se que os objetivos foram alcançados, sendo propostos estudos futuros que contribuam para a explicação da relação entre microagressões raciais de gênero e saúde mental. |
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O efeito das microagressões raciais de gênero na saúde mentalde mulheres negrasRacismoSexismoSaúde MentalIdentidadeAutoimagemResumo O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito das microagressões raciais de gênero na saúde mental de mulheres negras. Especificamente, foram avaliadas a influência das variáveis identidade e autoestima na relação entre a frequência das microagressões raciais de gênero e a saúde mental. Para tanto, participaram 76 mulheres, com idade média de 24,62 anos (DP = 6,3). As participantes responderam, além das questões sociodemográficas, quatro instrumentos: Escala de Microagressões Raciais de Gênero, Questionário de Saúde Geral de Goldberg, Escala de Identificação com o Grupo e a Escala de Autoestima de Rosenberg. Os resultados indicaram que a alta frequência de microagressões raciais de gênero prediz piores níveis de saúde mental e autoestima. Ademais, a autoestima parece mediar a relação entre microagressões e saúde geral, apresentando-se enquanto fator protetor da saúde mental; e a identidade parece moderar essa relação, de modo que alta identificação enquanto mulher negra apresentam menores níveis de saúde mental quando se deparam com uma alta frequência de eventos discriminatórios. Não obstante algumas limitações, ressalta-se que os objetivos foram alcançados, sendo propostos estudos futuros que contribuam para a explicação da relação entre microagressões raciais de gênero e saúde mental.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2020-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232020000702793Ciência & Saúde Coletiva v.25 n.7 2020reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232020257.29182018info:eu-repo/semantics/openAccessMartins,Tafnes VarelaLima,Tiago Jessé Souza deSantos,Walberto Silvapor2020-07-06T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232020000702793Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2020-07-06T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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