Não se nasce mulher negra, torna-se: resistindo a perspectiva de gênero

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, Ellen da Silva do
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3176
Resumo: O presente trabalho de conclusão de curso tem por temática “Não se nasce mulher negra, torna-se: resistindo a perspectiva de gênero”. Com o objetivo de problematizar a invisibilidade das mulheres negras, através da pergunta geradora “Onde estão as mulheres negras na (H) história, compreendendo que o atual status de invisibilidade desses sujeitos não é algo dado, mas faz parte dos resquícios que o processo de desumanização ocorrido no período de escravidão racial. E também é necessário entender que o movimento de subalternização das mulheres negras não envolve somente questões social, econômicas e políticas, mas da mesma forma acontece no âmbito acadêmico através do sexismo e racismo epistêmico, e a universalização da categoria mulher. A metodologia utilizada para responder a essa pesquisa, material bibliográfico, artigos científicos, teses, livros que dialogam com os conceitos de gênero, raça e classe. A invisibilidade da mulher negra como sujeito ativo da (H) história é decorrente de um processo de universalização da categoria mulher, através dos discursos de masculinização, apagamento do gênero, desumanização dos corpos negros e exclusão da vida política e social.
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A metodologia utilizada para responder a essa pesquisa, material bibliográfico, artigos científicos, teses, livros que dialogam com os conceitos de gênero, raça e classe. A invisibilidade da mulher negra como sujeito ativo da (H) história é decorrente de um processo de universalização da categoria mulher, através dos discursos de masculinização, apagamento do gênero, desumanização dos corpos negros e exclusão da vida política e social.The present course conclusion paper has the theme “You are not born a black woman, you become: resisting the gender perspective”. In order to problematize the invisibility of black women, through the generating question “Where are black women in (H) history, understanding that the current status of invisibility of these subjects is not something given, but is part of the remnants that the process of dehumanization occurred in the period of racial slavery. And it is also necessary to understand that the movement of subordination of black women involves not only social, economic and political issues, but also happens in the academic sphere through sexism and epistemic racism, and the universalization of the woman category. The methodology used to answer this research, bibliographic material, scientific articles, theses, books that dialogued with the concepts of gender, race and class. The invisibility of black women as an active subject of (H) history is due to a process of universalization of the woman category, through the discourses of masculinization, gender erasure, dehumanization of black bodies and exclusion from political and social life.Submitted by Tania Ivani Rokohl (tania.rokohl@uffs.edu.br) on 2019-09-19T11:20:36Z No. of bitstreams: 1 NASCIMENTO.pdf: 559151 bytes, checksum: 5e7ac34d2cbf61c0f2eba784c5b76c5c (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2019-09-23T17:14:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 NASCIMENTO.pdf: 559151 bytes, checksum: 5e7ac34d2cbf61c0f2eba784c5b76c5c (MD5)Made available in DSpace on 2019-09-23T17:14:09Z (GMT). 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