Conformidade das farinhas de mandioca tipo Copioba comercializadas nas feiras de Salvador (BA) com os parâmetros da legislação: uma contribuição à Indicação Geográfica (IG) do produto
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista GEINTEC: Gestão. Inovação e Tecnologias |
Texto Completo: | http://www.revistageintec.net/index.php/revista/article/view/60 |
Resumo: | A farinha de mandioca constitui um dos principais produtos da mandioca e o Vale da Copioba/BA ganhou notoriedade devido à grande produção de farinha de Copioba, sendo a de melhor aceitação no mercado, devido à identidade geográfica diferenciada. O objetivo deste trabalho foi identificar o grau de conformidade das farinhas de mandioca do tipo Copioba comercializadas em feiras de Salvador com os parâmetros exigidos por legislação, como uma contribuição à Indicação Geográfica (IG) do produto. Nove amostras de farinhas amarelas do tipo Copioba de 4 feiras distintas, foram analisadas e os valores comparados com a Legislação Brasileira. Constatou-se que a umidade (4,65 a 7,98%) foi o único parâmetro com 100% de conformidade (<13%); enquanto cinzas (0,65 a 1,70%), fibras (0,92 a 2,72%) e amido (78,99 a 90,55%) apresentaram 88,89%, 55,56% e 88,89% de conformidade, respectivamente. 33,33% das amostras foram consideradas pouco ácidas e 66,67% muito ácidas, com 1,81 a 2,44 e 3,21 a 4,71 meqNaOH/100g, respectivamente. 100% das farinhas foram enquadradas nos critérios de classificação granulométrica e somente 44,44% representou o percentual de atendimento a todos os critérios exigidos por legislação, sendo um dado de qualidade importante para uma futura IG. Apesar de nas feiras utilizar-se a lexia “de Copioba” para designar melhor qualidade, necessita-se comparar estes resultados aos de amostras coletadas em Casas de Farinhas do Vale do Copioba, e através da rastreabilidade garantir a identidade da farinha de Copioba, contribuindo para a chancela de um selo IG que a diferencie das demais farinhas pelo mercado consumidor. |
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A farinha de mandioca constitui um dos principais produtos da mandioca e o Vale da Copioba/BA ganhou notoriedade devido à grande produção de farinha de Copioba, sendo a de melhor aceitação no mercado, devido à identidade geográfica diferenciada. O objetivo deste trabalho foi identificar o grau de conformidade das farinhas de mandioca do tipo Copioba comercializadas em feiras de Salvador com os parâmetros exigidos por legislação, como uma contribuição à Indicação Geográfica (IG) do produto. Nove amostras de farinhas amarelas do tipo Copioba de 4 feiras distintas, foram analisadas e os valores comparados com a Legislação Brasileira. Constatou-se que a umidade (4,65 a 7,98%) foi o único parâmetro com 100% de conformidade (<13%); enquanto cinzas (0,65 a 1,70%), fibras (0,92 a 2,72%) e amido (78,99 a 90,55%) apresentaram 88,89%, 55,56% e 88,89% de conformidade, respectivamente. 33,33% das amostras foram consideradas pouco ácidas e 66,67% muito ácidas, com 1,81 a 2,44 e 3,21 a 4,71 meqNaOH/100g, respectivamente. 100% das farinhas foram enquadradas nos critérios de classificação granulométrica e somente 44,44% representou o percentual de atendimento a todos os critérios exigidos por legislação, sendo um dado de qualidade importante para uma futura IG. Apesar de nas feiras utilizar-se a lexia “de Copioba” para designar melhor qualidade, necessita-se comparar estes resultados aos de amostras coletadas em Casas de Farinhas do Vale do Copioba, e através da rastreabilidade garantir a identidade da farinha de Copioba, contribuindo para a chancela de um selo IG que a diferencie das demais farinhas pelo mercado consumidor. |
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A farinha de mandioca constitui um dos principais produtos da mandioca e o Vale da Copioba/BA ganhou notoriedade devido à grande produção de farinha de Copioba, sendo a de melhor aceitação no mercado, devido à identidade geográfica diferenciada. O objetivo deste trabalho foi identificar o grau de conformidade das farinhas de mandioca do tipo Copioba comercializadas em feiras de Salvador com os parâmetros exigidos por legislação, como uma contribuição à Indicação Geográfica (IG) do produto. Nove amostras de farinhas amarelas do tipo Copioba de 4 feiras distintas, foram analisadas e os valores comparados com a Legislação Brasileira. Constatou-se que a umidade (4,65 a 7,98%) foi o único parâmetro com 100% de conformidade (<13%); enquanto cinzas (0,65 a 1,70%), fibras (0,92 a 2,72%) e amido (78,99 a 90,55%) apresentaram 88,89%, 55,56% e 88,89% de conformidade, respectivamente. 33,33% das amostras foram consideradas pouco ácidas e 66,67% muito ácidas, com 1,81 a 2,44 e 3,21 a 4,71 meqNaOH/100g, respectivamente. 100% das farinhas foram enquadradas nos critérios de classificação granulométrica e somente 44,44% representou o percentual de atendimento a todos os critérios exigidos por legislação, sendo um dado de qualidade importante para uma futura IG. Apesar de nas feiras utilizar-se a lexia “de Copioba” para designar melhor qualidade, necessita-se comparar estes resultados aos de amostras coletadas em Casas de Farinhas do Vale do Copioba, e através da rastreabilidade garantir a identidade da farinha de Copioba, contribuindo para a chancela de um selo IG que a diferencie das demais farinhas pelo mercado consumidor. |
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