Estudo sobre as queimadas no município de Codó (MA), Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim Paulista de Geografia |
Texto Completo: | https://publicacoes.agb.org.br/boletim-paulista/article/view/2055 |
Resumo: | O município de Codó, situado no Cerrado maranhense, também é reconhecido por causa das queimadas que ocorrem todos os anos, com maior frequência, entre os meses de julho a novembro. A maior parte das queimadas se originam nas áreas já antropizadas, seja pela pecuária, seja pela agricultura. O objetivo geral deste estudo foi compreender as queimadas em Codó, a partir dos aspectos físicos (temperatura e precipitação) do município e dos elementos antrópicos (culturais) de uma comunidade rural que faz uso do fogo como forma de manejo. Adotou-se como procedimentos metodológicos os dados disponíveis no INPE sobre cicatrizes de queimadas, os dados do sensor MODIS (MOD11A2) para temperatura, o satélite TRMM para precipitação e o trabalho de campo junto à Comunidade Associação Boa União. Os resultados indicaram que há mais cicatrizes de queimadas na Classe 1 (< 6ha), destacando as pequenas propriedades rurais de agricultura de subsistência, e menor representação de cicatrizes na Classe 3 (> 16ha), porém com maior extensão em área queimada. Os dados de precipitação e temperatura da superfície destacaram o ano de 2015 como o mais seco dentre os anos analisados. A Comunidade Associação Boa União faz uso das queimadas como prática tipicamente cultural, baseada em saberes locais, mesmo havendo tímida participação do órgão municipal competente. |
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