Implicações éticas das ordens de não ressuscitar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: URBAN,C. DE A.
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: HOEPERS,R., SILVA,I. M. DA, A. JÚNIOR,R. A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302001000300037
Resumo: OBJETIVO: Avaliar as implicações éticas do emprego das ONR na prática clínica. MÉTODOS: Os autores realizaram uma análise crítica dos problemas éticos mais importantes associados às ONR, enfocando principalmente os seus riscos e benefícios e aplicando os conceitos da bioética personalista. RESULTADOS: As ONR não são universalmente aceitas. Além disso, isoladamente não resolvem os problemas mais complexos associados ao manejo dos doentes terminais e da futilidade terapêutica. Podem, em alguns casos, servir de instrumento de orientação, mas não devem ser coercivas. Além disso, existe uma preocupação relativa aos possíveis abusos que possam advir do seu emprego na prática clínica. CONCLUSÃO: Do ponto de vista personalista, o médico precisa ter sempre em mente que em qualquer circunstância em que se encontre, o ser humano não perde a sua dignidade. Todas as decisões tomadas serão válidas quando não ferirem esse princípio ético fundamental.
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