ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA ORDEM DE NÃO RESSUSCITAR - PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nogueira, Emília Cervino
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Santos, Tácia Viviany Santana, Monteiro, Thuany Gois
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Interfaces Científicas. Saúde e Ambiente (Online)
Texto Completo: https://periodicos.set.edu.br/saude/article/view/1540
Resumo: Introdução: No Brasil a Ordem de Não Ressuscitar ainda não possui amparo legal, visto que a padronização das condutas no processo a ser realizado depende do raciocínio moral e da sensibilidade ética envolvendo a identificação dos aspectos éticos de cada situação. Objetivo: Identificar a percepção do enfermeiro que atua no setor de oncologia de um hospital de Aracaju sobre os aspectos éticos e legais diante da Ordem de Não ressuscitar. Métodos: Estudo investigativo com abordagem quantitativa realizado em um hospital de Aracaju – SE, com os enfermeiros do setor de oncologia, tendo como instrumento de coleta de dados um questionário contendo 15 perguntas objetivas. Os dados obtidos foram analisados com o auxílio do programa Epi Info versão 7. Os resultados estão sendo apresentados na forma de gráficos e análise descritiva. Resultados: Dos 13 enfermeiros que atuam na ala de oncologia do hospital, 10 (76,9%) concordaram em participar da pesquisa. Destes, 60% afirmam que a conduta a ser tomada diante uma parada cardiorrespiratória é utilizar todos os recursos possíveis para a reanimação, entretanto, levando em consideração o quadro clínico do paciente, sendo este terminal, executariam a Ordem de Não Ressuscitar. Conclusão: Nesta pesquisa observou-se que a maioria dos enfermeiros realiza a Ordem de Não Ressuscitar, relatando que esta é prescrita em prontuário e acreditando ser uma decisão médica. Porém não existem protocolos frente a esta tomada de decisão, deixando os profissionais desamparados pela legislação.
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