Terapia de reposição enzimática para as mucopolissacaridoses I, II e VI: recomendações de um grupo de especialistas brasileiros
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000300009 |
Resumo: | As mucopolissacaridoses (MPS) são doenças genéticas raras causadas pela deficiência de enzimas lisossômicas específicas que afetam o catabolismo de glicosaminoglicanos (GAG). O acúmulo de GAG em vários órgãos e tecidos nos pacientes afetados pelas MPS resulta em uma série de sinais e sintomas, integrantes de um quadro clínico multissistêmico que compromete ossos e articulações, vias respiratórias, sistema cardiovascular e muitos outros órgãos e tecidos, incluindo, em alguns casos, as funções cognitivas. Já foram identificados 11 defeitos enzimáticos que causam sete tipos diferentes de MPS. Antes do advento de terapias dirigidas para a restauração da atividade da enzima deficiente, o tratamento das MPS tinha como principal foco a prevenção e o cuidado das complicações, aspecto ainda bastante importante no manejo desses pacientes. Na década de 80 foi proposto o tratamento das MPS com transplante de medula óssea/transplante de células tronco hematopoiéticas (TMO/TCTH) e na década de 90 começou o desenvolvimento da Terapia de Reposição Enzimática (TRE), que se tornou uma realidade aprovada para uso clínico nas MPS I, II e VI na primeira década do século 21. Os autores deste trabalho têm a convicção de que um melhor futuro para os pacientes afetados pelas MPS depende da identificação, compreensão e manejo adequado das manifestações multissistêmicas dessas doenças, incluindo medidas de suporte (que devem fazer parte da assistência multidisciplinar regular destes pacientes) e terapias específicas. Embora a inibição da síntese de GAG e o resgate da atividade enzimática com moléculas pequenas também possam vir a ter um papel no manejo das MPS, o grande avanço disponível no momento é a TRE intravenosa. A TRE permitiu modificar radicalmente o panorama do tratamento das mucopolissacaridoses I, II e VI na última década, sendo que ainda pode estender seus benefícios em breve para a MPS IV A (cuja TRE já está em desenvolvimento clínico), com perspectivas para o tratamento da MPS III A e do déficit cognitivo na MPS II através de administração da enzima diretamente no sistema nervoso central (SNC). Um grande número de centros brasileiros, incluindo serviços de todas as regiões do país, já têm experiência com TRE para MPS I, II e VI. Essa experiência foi adquirida não só com o tratamento de pacientes como também com a participação de alguns grupos em ensaios clínicos envolvendo TRE para essas condições. Somados os três tipos de MPS, mais de 250 pacientes já foram tratados com TRE em nosso país. A experiência dos profissionais brasileiros, somada aos dados disponíveis na literatura internacional, permitiu elaborar este documento, produzido com o objetivo de reunir e harmonizar as informações disponíveis sobre o tratamento destas doenças graves e progressivas, mas que, felizmente, são hoje tratáveis, uma realidade que traz novas perspectivas para os pacientes brasileiros afetados por essas condições. |
id |
AMB-1_1d5bba17dddc91cf35e0cf79ed65f1f1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0104-42302010000300009 |
network_acronym_str |
AMB-1 |
network_name_str |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Terapia de reposição enzimática para as mucopolissacaridoses I, II e VI: recomendações de um grupo de especialistas brasileirosMucopolissacaridosesMucopolissacaridose IMucopolissacaridose IIMucopolissacaridose VIGlicosaminoglicanosTerapia de reposição enzimáticaAs mucopolissacaridoses (MPS) são doenças genéticas raras causadas pela deficiência de enzimas lisossômicas específicas que afetam o catabolismo de glicosaminoglicanos (GAG). O acúmulo de GAG em vários órgãos e tecidos nos pacientes afetados pelas MPS resulta em uma série de sinais e sintomas, integrantes de um quadro clínico multissistêmico que compromete ossos e articulações, vias respiratórias, sistema cardiovascular e muitos outros órgãos e tecidos, incluindo, em alguns casos, as funções cognitivas. Já foram identificados 11 defeitos enzimáticos que causam sete tipos diferentes de MPS. Antes do advento de terapias dirigidas para a restauração da atividade da enzima deficiente, o tratamento das MPS tinha como principal foco a prevenção e o cuidado das complicações, aspecto ainda bastante importante no manejo desses pacientes. Na década de 80 foi proposto o tratamento das MPS com transplante de medula óssea/transplante de células tronco hematopoiéticas (TMO/TCTH) e na década de 90 começou o desenvolvimento da Terapia de Reposição Enzimática (TRE), que se tornou uma realidade aprovada para uso clínico nas MPS I, II e VI na primeira década do século 21. Os autores deste trabalho têm a convicção de que um melhor futuro para os pacientes afetados pelas MPS depende da identificação, compreensão e manejo adequado das manifestações multissistêmicas dessas doenças, incluindo medidas de suporte (que devem fazer parte da assistência multidisciplinar regular destes pacientes) e terapias específicas. Embora a inibição da síntese de GAG e o resgate da atividade enzimática com moléculas pequenas também possam vir a ter um papel no manejo das MPS, o grande avanço disponível no momento é a TRE intravenosa. A TRE permitiu modificar radicalmente o panorama do tratamento das mucopolissacaridoses I, II e VI na última década, sendo que ainda pode estender seus benefícios em breve para a MPS IV A (cuja TRE já está em desenvolvimento clínico), com perspectivas para o tratamento da MPS III A e do déficit cognitivo na MPS II através de administração da enzima diretamente no sistema nervoso central (SNC). Um grande número de centros brasileiros, incluindo serviços de todas as regiões do país, já têm experiência com TRE para MPS I, II e VI. Essa experiência foi adquirida não só com o tratamento de pacientes como também com a participação de alguns grupos em ensaios clínicos envolvendo TRE para essas condições. Somados os três tipos de MPS, mais de 250 pacientes já foram tratados com TRE em nosso país. A experiência dos profissionais brasileiros, somada aos dados disponíveis na literatura internacional, permitiu elaborar este documento, produzido com o objetivo de reunir e harmonizar as informações disponíveis sobre o tratamento destas doenças graves e progressivas, mas que, felizmente, são hoje tratáveis, uma realidade que traz novas perspectivas para os pacientes brasileiros afetados por essas condições.Associação Médica Brasileira2010-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000300009Revista da Associação Médica Brasileira v.56 n.3 2010reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302010000300009info:eu-repo/semantics/openAccessGiugliani,RobertoFederhen,AndressaMuñoz Rojas,Maria VerónicaVieira,Taiane AlvesArtigalás,OsvaldoPinto,Louise Lapagesse CarmargoAzevedo,Ana CecíliaAcosta,Angelina XavierBomfim,CarmemLourenço,Charles MarquesKim,Chong AeHorovitz,DafneSouza,Denize BomfimNorato,DeniseMarinho,DianePalhares,DurvalSantos,Emerson SantanaRibeiro,ErlaneValadares,Eugênia RibeiroGuarany,FábioDe Lucca,Gisele RosonePimentel,HelenaSouza,Isabel Neves deCorrêa Neto,JordãoFraga,José CarlosGóes,José EduardoCabral,José MariaSimeonato,JoséLlerena Jr,Juan ClintonJardim,Laura BannachGiuliani,Liane de RossoSilva,Luiz Carlos Santana daSantos,MaraMoreira,Maria ÂngelaKerstenetzky,MarceloRibeiro,MárciaRuas,NicoleBarrios,PatriciaAranda,PauloHonjo,RachelBoy,RaquelCosta,RonaldoSouza,Carolina Fishinger Moura deAlcântara,Flavio FAvilla,Sylvio Gilberto AFagondes,SimoneMartins,Ana Mariapor2010-08-05T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302010000300009Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2010-08-05T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Terapia de reposição enzimática para as mucopolissacaridoses I, II e VI: recomendações de um grupo de especialistas brasileiros |
title |
Terapia de reposição enzimática para as mucopolissacaridoses I, II e VI: recomendações de um grupo de especialistas brasileiros |
spellingShingle |
Terapia de reposição enzimática para as mucopolissacaridoses I, II e VI: recomendações de um grupo de especialistas brasileiros Giugliani,Roberto Mucopolissacaridoses Mucopolissacaridose I Mucopolissacaridose II Mucopolissacaridose VI Glicosaminoglicanos Terapia de reposição enzimática |
title_short |
Terapia de reposição enzimática para as mucopolissacaridoses I, II e VI: recomendações de um grupo de especialistas brasileiros |
title_full |
Terapia de reposição enzimática para as mucopolissacaridoses I, II e VI: recomendações de um grupo de especialistas brasileiros |
title_fullStr |
Terapia de reposição enzimática para as mucopolissacaridoses I, II e VI: recomendações de um grupo de especialistas brasileiros |
title_full_unstemmed |
Terapia de reposição enzimática para as mucopolissacaridoses I, II e VI: recomendações de um grupo de especialistas brasileiros |
title_sort |
Terapia de reposição enzimática para as mucopolissacaridoses I, II e VI: recomendações de um grupo de especialistas brasileiros |
author |
Giugliani,Roberto |
author_facet |
Giugliani,Roberto Federhen,Andressa Muñoz Rojas,Maria Verónica Vieira,Taiane Alves Artigalás,Osvaldo Pinto,Louise Lapagesse Carmargo Azevedo,Ana Cecília Acosta,Angelina Xavier Bomfim,Carmem Lourenço,Charles Marques Kim,Chong Ae Horovitz,Dafne Souza,Denize Bomfim Norato,Denise Marinho,Diane Palhares,Durval Santos,Emerson Santana Ribeiro,Erlane Valadares,Eugênia Ribeiro Guarany,Fábio De Lucca,Gisele Rosone Pimentel,Helena Souza,Isabel Neves de Corrêa Neto,Jordão Fraga,José Carlos Góes,José Eduardo Cabral,José Maria Simeonato,José Llerena Jr,Juan Clinton Jardim,Laura Bannach Giuliani,Liane de Rosso Silva,Luiz Carlos Santana da Santos,Mara Moreira,Maria Ângela Kerstenetzky,Marcelo Ribeiro,Márcia Ruas,Nicole Barrios,Patricia Aranda,Paulo Honjo,Rachel Boy,Raquel Costa,Ronaldo Souza,Carolina Fishinger Moura de Alcântara,Flavio F Avilla,Sylvio Gilberto A Fagondes,Simone Martins,Ana Maria |
author_role |
author |
author2 |
Federhen,Andressa Muñoz Rojas,Maria Verónica Vieira,Taiane Alves Artigalás,Osvaldo Pinto,Louise Lapagesse Carmargo Azevedo,Ana Cecília Acosta,Angelina Xavier Bomfim,Carmem Lourenço,Charles Marques Kim,Chong Ae Horovitz,Dafne Souza,Denize Bomfim Norato,Denise Marinho,Diane Palhares,Durval Santos,Emerson Santana Ribeiro,Erlane Valadares,Eugênia Ribeiro Guarany,Fábio De Lucca,Gisele Rosone Pimentel,Helena Souza,Isabel Neves de Corrêa Neto,Jordão Fraga,José Carlos Góes,José Eduardo Cabral,José Maria Simeonato,José Llerena Jr,Juan Clinton Jardim,Laura Bannach Giuliani,Liane de Rosso Silva,Luiz Carlos Santana da Santos,Mara Moreira,Maria Ângela Kerstenetzky,Marcelo Ribeiro,Márcia Ruas,Nicole Barrios,Patricia Aranda,Paulo Honjo,Rachel Boy,Raquel Costa,Ronaldo Souza,Carolina Fishinger Moura de Alcântara,Flavio F Avilla,Sylvio Gilberto A Fagondes,Simone Martins,Ana Maria |
author2_role |
author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Giugliani,Roberto Federhen,Andressa Muñoz Rojas,Maria Verónica Vieira,Taiane Alves Artigalás,Osvaldo Pinto,Louise Lapagesse Carmargo Azevedo,Ana Cecília Acosta,Angelina Xavier Bomfim,Carmem Lourenço,Charles Marques Kim,Chong Ae Horovitz,Dafne Souza,Denize Bomfim Norato,Denise Marinho,Diane Palhares,Durval Santos,Emerson Santana Ribeiro,Erlane Valadares,Eugênia Ribeiro Guarany,Fábio De Lucca,Gisele Rosone Pimentel,Helena Souza,Isabel Neves de Corrêa Neto,Jordão Fraga,José Carlos Góes,José Eduardo Cabral,José Maria Simeonato,José Llerena Jr,Juan Clinton Jardim,Laura Bannach Giuliani,Liane de Rosso Silva,Luiz Carlos Santana da Santos,Mara Moreira,Maria Ângela Kerstenetzky,Marcelo Ribeiro,Márcia Ruas,Nicole Barrios,Patricia Aranda,Paulo Honjo,Rachel Boy,Raquel Costa,Ronaldo Souza,Carolina Fishinger Moura de Alcântara,Flavio F Avilla,Sylvio Gilberto A Fagondes,Simone Martins,Ana Maria |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mucopolissacaridoses Mucopolissacaridose I Mucopolissacaridose II Mucopolissacaridose VI Glicosaminoglicanos Terapia de reposição enzimática |
topic |
Mucopolissacaridoses Mucopolissacaridose I Mucopolissacaridose II Mucopolissacaridose VI Glicosaminoglicanos Terapia de reposição enzimática |
description |
As mucopolissacaridoses (MPS) são doenças genéticas raras causadas pela deficiência de enzimas lisossômicas específicas que afetam o catabolismo de glicosaminoglicanos (GAG). O acúmulo de GAG em vários órgãos e tecidos nos pacientes afetados pelas MPS resulta em uma série de sinais e sintomas, integrantes de um quadro clínico multissistêmico que compromete ossos e articulações, vias respiratórias, sistema cardiovascular e muitos outros órgãos e tecidos, incluindo, em alguns casos, as funções cognitivas. Já foram identificados 11 defeitos enzimáticos que causam sete tipos diferentes de MPS. Antes do advento de terapias dirigidas para a restauração da atividade da enzima deficiente, o tratamento das MPS tinha como principal foco a prevenção e o cuidado das complicações, aspecto ainda bastante importante no manejo desses pacientes. Na década de 80 foi proposto o tratamento das MPS com transplante de medula óssea/transplante de células tronco hematopoiéticas (TMO/TCTH) e na década de 90 começou o desenvolvimento da Terapia de Reposição Enzimática (TRE), que se tornou uma realidade aprovada para uso clínico nas MPS I, II e VI na primeira década do século 21. Os autores deste trabalho têm a convicção de que um melhor futuro para os pacientes afetados pelas MPS depende da identificação, compreensão e manejo adequado das manifestações multissistêmicas dessas doenças, incluindo medidas de suporte (que devem fazer parte da assistência multidisciplinar regular destes pacientes) e terapias específicas. Embora a inibição da síntese de GAG e o resgate da atividade enzimática com moléculas pequenas também possam vir a ter um papel no manejo das MPS, o grande avanço disponível no momento é a TRE intravenosa. A TRE permitiu modificar radicalmente o panorama do tratamento das mucopolissacaridoses I, II e VI na última década, sendo que ainda pode estender seus benefícios em breve para a MPS IV A (cuja TRE já está em desenvolvimento clínico), com perspectivas para o tratamento da MPS III A e do déficit cognitivo na MPS II através de administração da enzima diretamente no sistema nervoso central (SNC). Um grande número de centros brasileiros, incluindo serviços de todas as regiões do país, já têm experiência com TRE para MPS I, II e VI. Essa experiência foi adquirida não só com o tratamento de pacientes como também com a participação de alguns grupos em ensaios clínicos envolvendo TRE para essas condições. Somados os três tipos de MPS, mais de 250 pacientes já foram tratados com TRE em nosso país. A experiência dos profissionais brasileiros, somada aos dados disponíveis na literatura internacional, permitiu elaborar este documento, produzido com o objetivo de reunir e harmonizar as informações disponíveis sobre o tratamento destas doenças graves e progressivas, mas que, felizmente, são hoje tratáveis, uma realidade que traz novas perspectivas para os pacientes brasileiros afetados por essas condições. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000300009 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000300009 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0104-42302010000300009 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira v.56 n.3 2010 reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online) instname:Associação Médica Brasileira (AMB) instacron:AMB |
instname_str |
Associação Médica Brasileira (AMB) |
instacron_str |
AMB |
institution |
AMB |
reponame_str |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
collection |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||ramb@amb.org.br |
_version_ |
1754212829240492032 |