Comparação das curvas NCHS, CDC e OMS em crianças com risco cardiovascular
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302013000400017 |
Resumo: | OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi comparar a prevalência de sobrepeso e obesidade de acordo com três curvas de crescimento: OrganizaçãoMundialde Saúde(OMS/2006), National Centre for Health Statistics (NCHS/1977) e Centers for Disease Control and Prevention (CDC/2000) em crianças com fatores de risco cardiovascular. MÉTODOS: Foram avaliados dados de 118 crianças e adolescentes, com idade entre 2 e 19 anos, atendidos entre os anos de 2001 a 2009 no Ambulatório de Cardiologia Pediátrica Preventiva do Instituto de Cardiologia de Porto Alegre. As variáveis analisadas foram: peso, altura, idade e sexo. Estas foram classificadas quanto aos critérios peso/idade, estatura/idade e índice de massa corpórea (IMC). Os pontos de corte adotados foram de três curvas de crescimento OMS/2006, NCHS/1977, CDC/2000. RESULTADOS: Quanto ao critério peso/idade pelo NCHS, 18% das crianças foram classificadas com eutrofia e 82% com peso elevado; pelo CDC, 28% eutróficas e 72% peso elevado; e pela OMS, 16,0% com eutrofia e 84% com peso elevado. Segundo o IMC, foram classificadas com baixo peso 0,8% da população, segundo CDC e OMS; eutróficos 7,6% e 6,8%, sobrepeso 26,3% e 11,9%, e com obesidade 65,3% e 80,5%, pelo CDC e OMS, respectivamente. Quanto ao critério estatura/idade, não houve diferença significativa entre os referenciais; em média, 98,3% da população estudada apresentou estatura adequada para idade. CONCLUSÃO: Conclui-se que as novas curvas da OMS são mais sensíveis para identificar obesidade em uma população de risco, o que tem importantes implicações para o manejo preventivo e terapêutico. |
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