Deficiência de IgA: avaliação clínico-laboratorial de 60 pacientes do Instituto da Criança

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grumach,A.S.
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: Jacob,C.M.A, Pastorino,A.C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301998000400005
Resumo: OBJETIVOS: Caracterizar os principais dados clínicos que orientem a pesquisa da DIgA e descrever sua evolução clínica e complicações durante o seguimento ambulatorial. MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliados, retrospectivamente, 60 pacientes portadores de DIgA (níveis séricos de IgA < 5 mg/dL) e submetidos à avaliação clínica e provas laboratoriais específicas. RESULTADOS: As queixas principais foram os processos infecciosos (50%), quadros alérgicos (34%) e doenças auto-imunes (10%). Os processos infecciosos recorrentes acometeram preferencialmente o trato respiratório, sendo asma e rinite as manifestações alérgicas mais frequentes. À avaliação laboratorial, além da deficiência de IgA, apenas os níveis de IgG e IgM encontravam-se elevados em 50% dos pacientes. Durante a evolução, houve melhora da sintomatologia clínica e alguns pacientes tornaram-se assintomáticos durante a idade escolar e puberdade. CONCLUSÃO: A DIgA tem espectro clínico variado devendo ser sempre pesquisada em pacientes com infecções de repetição, processos alérgicos ou doenças auto-imunes para orientação de profilaxia precoce dos processos infecciosos e doenças alérgicas.
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