Perfil epidemiológico de fraturas mandibulares tratadas na Universidade Federal de São Paulo: Escola Paulista de Medicina
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302004000400033 |
Resumo: | OBJETIVO: As fraturas mandibulares podem levar a grandes prejuízos estéticos, funcionais e financeiros e suas características epidemiológicas têm sofrido alterações em diversas localidades. Para detectar estas mudanças, foi realizado este estudo, cujo objetivo foi comparar os dados de pacientes com fraturas mandibulares atendidos no Hospital São Paulo (UNIFESP-EPM) no período de junho de 1999 a março de 2002 aos de pacientes atendidos de janeiro de 1991 a março de 1996. MÉTODOS: Foram comparados o sexo e faixa etária mais acometidos, locais mais fraturados do osso, lesões associadas, tratamento e complicações de 98 pacientes com fratura de mandíbula, atendidos pelo Setor de Cirurgia Craniofacial da Disciplina de Cirurgia Plástica UNIFESP-EPM no período de junho de 1999 a março de 2002 aos mesmos dados de 166 pacientes atendidos de janeiro de 1991 a março de 1996. RESULTADOS: O sexo e a faixa etária mais acometidos ainda são os mesmos. Os acidentes de transporte, como principais causas de fraturas mandibulares, foram substituídos pelas agressões. Houve diminuição de lesões associadas e de fraturas múltiplas na mandíbula, provavelmente associadas à mudança etiológica. O local mais acometido continua sendo o corpo. O tratamento mais utilizado nos dois grupos foi a fixação com miniplaca, e o número de complicações diminuiu, provavelmente devido à melhora do padrão de atendimento. CONCLUSÃO: Houve mudanças nas características epidemiológicas das fraturas mandibulares na população de São Paulo e o conhecimento das mesmas possibilita a instituição de medidas preventivas e de tratamento adequadas. |
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