Atitudes clínicas e barreiras percebidas para a mobilização precoce de pacientes graves em unidades de terapia intensiva adulto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fontela,Paula Caitano
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Forgiarini Jr.,Luiz Alberto, Friedman,Gilberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2018000200187
Resumo: RESUMO Objetivo: Avaliar o conhecimento dos profissionais da equipe multiprofissional sobre mobilização precoce em pacientes graves adultos, e identificar atitudes e barreiras percebidas para sua realização. Métodos: Estudo transversal realizado com médicos, profissionais de enfermagem e fisioterapeutas de seis unidades de terapia intensiva de dois hospitais de ensino no segundo semestre de 2016. Foram indicadas respostas com uma escala Likert de 5 pontos, as quais foram registradas como proporção de profissionais concordantes e discordantes. Teste do qui quadrado e exato de Fisher foram usados para determinar diferenças nas respostas por nível de formação, experiência prévia com mobilização precoce e anos de experiência em unidade de terapia intensiva. Resultados: Responderam o questionário 98 de 514 profissionais (taxa de resposta de 19%). Os benefícios da mobilização precoce reconhecidos foram manutenção da força muscular (53%) e redução no tempo de ventilação mecânica (83%). Atitudes favoráveis à mobilização precoce foram consentir que seus benefícios em pacientes sob ventilação mecânica superassem os riscos relacionados aos pacientes e à equipe; que a mobilização precoce deveria ocorrer rotineiramente por meio de protocolos de enfermagem e fisioterapia; e em alterar os parâmetros da ventilação mecânica e reduzir a sedação dos pacientes, para facilitar a mobilização precoce. As principais barreiras identificadas foram indisponibilidade de profissionais e tempo para a mobilização precoce, excesso de sedação, delirium, risco de autolesão musculoesquelética e excesso de estresse no trabalho. Conclusão: Os profissionais conhecem os benefícios da mobilização precoce e reconhecem atitudes que tornam favorável sua realização. Entretanto, aplicar a mobilização precoce foi percebida como desafiador, principalmente pela indisponibilidade de profissionais e tempo para a mobilização precoce, sedação, delirium, risco de autolesão musculoesquelética e excesso de estresse no trabalho.
id AMIB-1_0e2cf443eacf5c5c673af20156d74fe6
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-507X2018000200187
network_acronym_str AMIB-1
network_name_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository_id_str
spelling Atitudes clínicas e barreiras percebidas para a mobilização precoce de pacientes graves em unidades de terapia intensiva adultoDeambulação precoceRespiração artificialDebilidade muscularEquipe de assistência ao pacienteModalidades de fisioterapiaRESUMO Objetivo: Avaliar o conhecimento dos profissionais da equipe multiprofissional sobre mobilização precoce em pacientes graves adultos, e identificar atitudes e barreiras percebidas para sua realização. Métodos: Estudo transversal realizado com médicos, profissionais de enfermagem e fisioterapeutas de seis unidades de terapia intensiva de dois hospitais de ensino no segundo semestre de 2016. Foram indicadas respostas com uma escala Likert de 5 pontos, as quais foram registradas como proporção de profissionais concordantes e discordantes. Teste do qui quadrado e exato de Fisher foram usados para determinar diferenças nas respostas por nível de formação, experiência prévia com mobilização precoce e anos de experiência em unidade de terapia intensiva. Resultados: Responderam o questionário 98 de 514 profissionais (taxa de resposta de 19%). Os benefícios da mobilização precoce reconhecidos foram manutenção da força muscular (53%) e redução no tempo de ventilação mecânica (83%). Atitudes favoráveis à mobilização precoce foram consentir que seus benefícios em pacientes sob ventilação mecânica superassem os riscos relacionados aos pacientes e à equipe; que a mobilização precoce deveria ocorrer rotineiramente por meio de protocolos de enfermagem e fisioterapia; e em alterar os parâmetros da ventilação mecânica e reduzir a sedação dos pacientes, para facilitar a mobilização precoce. As principais barreiras identificadas foram indisponibilidade de profissionais e tempo para a mobilização precoce, excesso de sedação, delirium, risco de autolesão musculoesquelética e excesso de estresse no trabalho. Conclusão: Os profissionais conhecem os benefícios da mobilização precoce e reconhecem atitudes que tornam favorável sua realização. Entretanto, aplicar a mobilização precoce foi percebida como desafiador, principalmente pela indisponibilidade de profissionais e tempo para a mobilização precoce, sedação, delirium, risco de autolesão musculoesquelética e excesso de estresse no trabalho.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2018-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2018000200187Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.30 n.2 2018reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507x.20180037info:eu-repo/semantics/openAccessFontela,Paula CaitanoForgiarini Jr.,Luiz AlbertoFriedman,Gilbertopor2018-07-05T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2018000200187Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2018-07-05T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false
dc.title.none.fl_str_mv Atitudes clínicas e barreiras percebidas para a mobilização precoce de pacientes graves em unidades de terapia intensiva adulto
title Atitudes clínicas e barreiras percebidas para a mobilização precoce de pacientes graves em unidades de terapia intensiva adulto
spellingShingle Atitudes clínicas e barreiras percebidas para a mobilização precoce de pacientes graves em unidades de terapia intensiva adulto
Fontela,Paula Caitano
Deambulação precoce
Respiração artificial
Debilidade muscular
Equipe de assistência ao paciente
Modalidades de fisioterapia
title_short Atitudes clínicas e barreiras percebidas para a mobilização precoce de pacientes graves em unidades de terapia intensiva adulto
title_full Atitudes clínicas e barreiras percebidas para a mobilização precoce de pacientes graves em unidades de terapia intensiva adulto
title_fullStr Atitudes clínicas e barreiras percebidas para a mobilização precoce de pacientes graves em unidades de terapia intensiva adulto
title_full_unstemmed Atitudes clínicas e barreiras percebidas para a mobilização precoce de pacientes graves em unidades de terapia intensiva adulto
title_sort Atitudes clínicas e barreiras percebidas para a mobilização precoce de pacientes graves em unidades de terapia intensiva adulto
author Fontela,Paula Caitano
author_facet Fontela,Paula Caitano
Forgiarini Jr.,Luiz Alberto
Friedman,Gilberto
author_role author
author2 Forgiarini Jr.,Luiz Alberto
Friedman,Gilberto
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fontela,Paula Caitano
Forgiarini Jr.,Luiz Alberto
Friedman,Gilberto
dc.subject.por.fl_str_mv Deambulação precoce
Respiração artificial
Debilidade muscular
Equipe de assistência ao paciente
Modalidades de fisioterapia
topic Deambulação precoce
Respiração artificial
Debilidade muscular
Equipe de assistência ao paciente
Modalidades de fisioterapia
description RESUMO Objetivo: Avaliar o conhecimento dos profissionais da equipe multiprofissional sobre mobilização precoce em pacientes graves adultos, e identificar atitudes e barreiras percebidas para sua realização. Métodos: Estudo transversal realizado com médicos, profissionais de enfermagem e fisioterapeutas de seis unidades de terapia intensiva de dois hospitais de ensino no segundo semestre de 2016. Foram indicadas respostas com uma escala Likert de 5 pontos, as quais foram registradas como proporção de profissionais concordantes e discordantes. Teste do qui quadrado e exato de Fisher foram usados para determinar diferenças nas respostas por nível de formação, experiência prévia com mobilização precoce e anos de experiência em unidade de terapia intensiva. Resultados: Responderam o questionário 98 de 514 profissionais (taxa de resposta de 19%). Os benefícios da mobilização precoce reconhecidos foram manutenção da força muscular (53%) e redução no tempo de ventilação mecânica (83%). Atitudes favoráveis à mobilização precoce foram consentir que seus benefícios em pacientes sob ventilação mecânica superassem os riscos relacionados aos pacientes e à equipe; que a mobilização precoce deveria ocorrer rotineiramente por meio de protocolos de enfermagem e fisioterapia; e em alterar os parâmetros da ventilação mecânica e reduzir a sedação dos pacientes, para facilitar a mobilização precoce. As principais barreiras identificadas foram indisponibilidade de profissionais e tempo para a mobilização precoce, excesso de sedação, delirium, risco de autolesão musculoesquelética e excesso de estresse no trabalho. Conclusão: Os profissionais conhecem os benefícios da mobilização precoce e reconhecem atitudes que tornam favorável sua realização. Entretanto, aplicar a mobilização precoce foi percebida como desafiador, principalmente pela indisponibilidade de profissionais e tempo para a mobilização precoce, sedação, delirium, risco de autolesão musculoesquelética e excesso de estresse no trabalho.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2018000200187
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2018000200187
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.5935/0103-507x.20180037
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.30 n.2 2018
reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron:AMIB
instname_str Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron_str AMIB
institution AMIB
reponame_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
collection Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
repository.mail.fl_str_mv diretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br
_version_ 1754212863906414592