Comparação de dois métodos de mensuração da pressão inspiratória máxima em pacientes com e sem alterações do nível de consciência
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2006000300007 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Não existe consenso na literatura sobre o tempo de oclusão das vias aéreas necessário para se obter uma PImax verdadeira durante o desmame da ventilação mecânica (VM). Assim, o presente estudo teve por objetivos comparar dois métodos de mensuração da PImax e avaliar a influência do nível de consciência do paciente nessas medidas. MÉTODO: População composta de 28 pacientes gerais de UTI, com tempo de VM > 48h, em processo de desmame, divididos em dois grupos de acordo com a pontuação na escala de coma de Glasgow (ECGL): com (ECGL< 15) e sem alteração do nível de consciência (ECGL = 15). A via aérea foi ocluída com uma válvula unidirecional por 20s (PImaxT20), ou pelo tempo máximo de um minuto, se um platô de pressão inspiratória não foi observado durante três inspirações consecutivas (PImaxTid). RESULTADOS: A PI Max T20 (média ± DP, cmH2O) foi semelhante em ambos os grupos (44 ± 16 vs 42 ± 15, p = 0,52). No entanto, os valores da PImaxTid, assim como o tempo necessário para sua obtenção, foram maiores no grupo ECGL< 15 (65 ± 24 vs 47 ± 23 cmH2O e 37 ± 10 vs 24 ± 8s, p = 0,04 e 0,0019, respectivamente). CONCLUSÕES: O método comumente utilizado de 20s de oclusão da via aérea parece ser insuficiente para se mensurar a verdadeira PImax em pacientes com alterações do nível de consciência. Estudos adicionais, agora num grupo mais homogêneo de pacientes (p. ex.: com alterações neurológicas estruturais), são necessários para maior esclarecimento destes resultados. |
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