Uso de albumina humana em pacientes graves: controvérsias e recomendações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Falcão,Haroldo
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Japiassú,André Miguel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2011000100014
Resumo: O uso de albumina humana como terapêutica nas unidades de terapia intensiva é tradicional há mais de 50 anos. No entanto, estudos no final dos anos 90 apontaram um possível malefício em relação ao seu uso em pacientes graves. O efeito da controvérsia causado por esta publicação perdurou mesmo após a publicação de outras meta-análises e estudos randomizados e controlados, que não encontraram relação de prejuízo para o uso desta solução coloide. No Brasil, vários serviços públicos e privados seguiram recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre usos adequados ou não da albumina venosa. Nesta revisão, procuramos abordar as razões da administração de albumina, assim como reunir evidências metabólicas e imunomoduladoras de possíveis efeitos deste coloide no paciente grave. Os estudos de maior impacto desde 1998 até os dias atuais foram pormenorizados, demonstrando que não parece existir aumento de mortalidade com o uso de albumina venosa, em relação às soluções cristaloides. As indicações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária foram discutidas diante das evidências atuais sobre o uso de albumina no doente crítico.
id AMIB-1_5e3a2dc1bf37509d98a8191b13310202
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-507X2011000100014
network_acronym_str AMIB-1
network_name_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository_id_str
spelling Uso de albumina humana em pacientes graves: controvérsias e recomendaçõesAlbumina séricaEdemaSepseHipovolemiaPressão osmóticaHipoalbuminemiaTerapêuticaPrognósticoO uso de albumina humana como terapêutica nas unidades de terapia intensiva é tradicional há mais de 50 anos. No entanto, estudos no final dos anos 90 apontaram um possível malefício em relação ao seu uso em pacientes graves. O efeito da controvérsia causado por esta publicação perdurou mesmo após a publicação de outras meta-análises e estudos randomizados e controlados, que não encontraram relação de prejuízo para o uso desta solução coloide. No Brasil, vários serviços públicos e privados seguiram recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre usos adequados ou não da albumina venosa. Nesta revisão, procuramos abordar as razões da administração de albumina, assim como reunir evidências metabólicas e imunomoduladoras de possíveis efeitos deste coloide no paciente grave. Os estudos de maior impacto desde 1998 até os dias atuais foram pormenorizados, demonstrando que não parece existir aumento de mortalidade com o uso de albumina venosa, em relação às soluções cristaloides. As indicações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária foram discutidas diante das evidências atuais sobre o uso de albumina no doente crítico.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2011-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2011000100014Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.23 n.1 2011reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.1590/S0103-507X2011000100014info:eu-repo/semantics/openAccessFalcão,HaroldoJapiassú,André Miguelpor2011-05-02T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2011000100014Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2011-05-02T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false
dc.title.none.fl_str_mv Uso de albumina humana em pacientes graves: controvérsias e recomendações
title Uso de albumina humana em pacientes graves: controvérsias e recomendações
spellingShingle Uso de albumina humana em pacientes graves: controvérsias e recomendações
Falcão,Haroldo
Albumina sérica
Edema
Sepse
Hipovolemia
Pressão osmótica
Hipoalbuminemia
Terapêutica
Prognóstico
title_short Uso de albumina humana em pacientes graves: controvérsias e recomendações
title_full Uso de albumina humana em pacientes graves: controvérsias e recomendações
title_fullStr Uso de albumina humana em pacientes graves: controvérsias e recomendações
title_full_unstemmed Uso de albumina humana em pacientes graves: controvérsias e recomendações
title_sort Uso de albumina humana em pacientes graves: controvérsias e recomendações
author Falcão,Haroldo
author_facet Falcão,Haroldo
Japiassú,André Miguel
author_role author
author2 Japiassú,André Miguel
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Falcão,Haroldo
Japiassú,André Miguel
dc.subject.por.fl_str_mv Albumina sérica
Edema
Sepse
Hipovolemia
Pressão osmótica
Hipoalbuminemia
Terapêutica
Prognóstico
topic Albumina sérica
Edema
Sepse
Hipovolemia
Pressão osmótica
Hipoalbuminemia
Terapêutica
Prognóstico
description O uso de albumina humana como terapêutica nas unidades de terapia intensiva é tradicional há mais de 50 anos. No entanto, estudos no final dos anos 90 apontaram um possível malefício em relação ao seu uso em pacientes graves. O efeito da controvérsia causado por esta publicação perdurou mesmo após a publicação de outras meta-análises e estudos randomizados e controlados, que não encontraram relação de prejuízo para o uso desta solução coloide. No Brasil, vários serviços públicos e privados seguiram recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre usos adequados ou não da albumina venosa. Nesta revisão, procuramos abordar as razões da administração de albumina, assim como reunir evidências metabólicas e imunomoduladoras de possíveis efeitos deste coloide no paciente grave. Os estudos de maior impacto desde 1998 até os dias atuais foram pormenorizados, demonstrando que não parece existir aumento de mortalidade com o uso de albumina venosa, em relação às soluções cristaloides. As indicações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária foram discutidas diante das evidências atuais sobre o uso de albumina no doente crítico.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2011000100014
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2011000100014
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0103-507X2011000100014
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
publisher.none.fl_str_mv Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.23 n.1 2011
reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron:AMIB
instname_str Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
instacron_str AMIB
institution AMIB
reponame_str Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
collection Revista brasileira de terapia intensiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
repository.mail.fl_str_mv diretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br
_version_ 1754212859115470848